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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Varios Artistas - Putumayo presents Acoustic France [2008]

E terminamos 2008 com a última postagem. Foi difícil decidir, pois, além das dicas dadas pelos freqüentadores do blog, tenho vários discos na agulha, esperando serem apresentados aqui. Escolhi este por ser uma coletânea, o que possibilita apresentar uma série de novos nomes para que o público conheça. A já conhecida série Putumayo nos brinda com esse disco que reune grandes nomes da nova música francesa, promovendo uma agradável viajem por belas composições cheias de sonoridade e poesia.
Neste disco, A Putumayo traz o chame e o romance presentes na eterna e bela cidade de paris, um dos centros do mundo, cheia de sons, culturas, música, arte e belos e diversos rostos, hoje provenientes de várias partes do mundo.
Esta compilação apresenta nomes famosos e outros não tão famosos, mostrando a competente mistura da contemporânea chanson française com o acoustic pop (pop acústico). Alguns dos nomes incluídos aqui, que podemos destacar, são: Thomas Dutronc, filho da famosa cantora francesa Françoise Hardy e do ator de cinema e cantor Jacques Dutronc, cujo a sonoridade foi influenciada pelo lendário guitarrista cigano Django Reinhardt. Temos ainda Sandrine Kiberlain, que lançou seu primeiro álbum, aclamado pela critica francesa, em 2005, ganhando destaque como atriz sendo devidamente premiada em seu pais de origem, a França. Carla Bruni, que recentemente ganhou título de 1ª dama da França ao se casar com o presidente Nicolas Sarkozy, iniciou sua carreira como top model e atriz, mas seu talento musical deu-lhe fama internacional. Diversos outros artistas figuram em Acoustic France e muitos deles passaram pelo menos parte de suas vidas fora da França, adquirindo influências das diversas partes do mundo por onde estiveram, figurando todas nesta coleção. Constance Amiot, com sua brilhante "Clash dans le tempo" nascida de país franceses mas criada parte na África ocidental, parte na área de Washington DC antes de estabelecer-se na França alguns anos mais tarde. Francês de espírito, de origem indireta, temos ainda o Pascal Lejeune, de New Brunswick, Canadá, exibindo um presente para o wordplay além de criar melodias que parecem atemporais, podendo ser comparadas com o lendário Georges Brassens. Outro nome que figura no Putumayo é do Rupa & the April fishes, grupo de São Francisco, teve seu album Extraordinary rendition, lançado na primavera de 2008 pela Cumbancha, sêlo afiliado ao Putumayo World Music. Vocalista e compositor, Rupa passou muitos anos de sua formação no sul da França, onde reside sua mãe. Parte do lucro advindo das vendas desta coletânea é direcionada para ajudar uma organização não-governamental chamada Chain of Hope, em francês, La chaîne de l'Espoir, que prover saúde e educação à crianças necessitadas mundo afora. Para quem interessar conheçam mais do Putumayo pelo endereço www.putumayo.com


Desejo neste ultimo post um 2009 com menos guerras, menos crises, mais amor e solidariedade verdadeira, que todos passamos viver um ano incrível! Ao som de boa musica francófona :-)
Pour Monsieur Ribah

Link para download do disco Aqui


Vídeo da música Mon Ami d'en Haut do JP Nataf ( Ao vivo)


segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Emilie Simon - Emilie Simon 2003

Esse é o 1º e bem sucedido disco da Emilie Simon, nossa jovem artista de voz doce, quase infantil, mas que se destaca pela qualidade de seus trabalhos. Emilie Simon, lançado em 2003 e ganhador de melhor album de música eletrônica de 2004 no Victoire de la Musique é um disco muito especial para mim, musicas tocantes, bem arranjadas, misturando instrumentos convencionais a arranjos e sonoridades eletrônicas que dão um toque todo pessoal ao trabalho, sendo aclamado pelos críticos e fazendo sucesso comercialmente.
Com sua voz de menina, Emilie nos transporta por cenários etéreos com uma melodia envolvente e agradável, pelo deserto do amor que espera a alma gêmea em Desert, Ou a bela e estranha Lise, com sua bolsa cheia de ar ou mesmo a poesia de Il pleut, um hit pra lá de bom. O interessante é que a natureza está , de alguma forma, sempre presente nos trabalhos da Emilie, como flores, ao ar ou as estações. Vale destacar ainda a faixa Dernier lit bem dansante com uma melodia única, narrando a morte da senhora deitada no leito pela ultima vez, macabra, mas bem interessante, ah e sem esquecer da emocionante Chanson de toile que fecha competentemente o disco e nos deixa com vontade de ouvir mais uma vez.
Esse disco possui 4 faixas em inglês, uma pena, pois ela poderia manter um aspecto cultural do disco e lança-lo todo em francês com no máximo 1 ou 2 títulos em inglês e lançar um disco todo inglês para alcançar o mercado mundial. mas enfim a artista manda se ela gosta assim, fazer o que?
A título de curiosidade
a Emilie escreve, compõe e canta todos os seus álbuns, e como é acostumada com equipamentos de gravação, freqüentemente dá seu toque pessoal às músicas e à produção. Ela programa e edita os efeitos sonoros na maioria de suas músicas, fora tudo isso ela vem expandindo sua fama pela nação(França), e pelo mundo.
Para promover este disco ela fez várias apresentações na televisão por toda o país. Dois clips foram feitos para promover Émilie Simon, extraidos das músicas “Désert” e “Flowers”., um dos títulos em inglês do álbum. A versão em inglês de “Desert”, faixa 1, possui um clip idêntico à versão francesa. Émilie Simon também foi re-lançado em algumas partes do mundo com músicas adicionais. Apesar do álbum ter sido lançado há algum tempo ele ainda teve preço médio na França até Janeiro de 2007 três anos depois do lançamento, um feito notório, visto que o valor dos discos costuma cair após certo tempo nas lojas. Eu, particularmente, gostei muito desse trabalho da Emilie, aconselho a ouvirem-no, muito agradável, e para quem curte inovação, sair da rotina, tá ai a dica. Estilo: Eletrônico/alternativo


Download do disco aqui


Vídeo clip da musica Désert:


terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Vox Angeli - Imagine 2008

E nossos 6 pequenos talentos estão de volta em um lançamento todo comercial para esse fim de ano cheio de lançamentos, ávidos por cifras e mais cifras de vendas ;-), mas devo admitir que este álbum é realmente muito bom. Ademais a data pede algo bem especial e característico, que coisa melhor que o Vox Angeli para a semana de Natal? C'est ça, c'est parfait! ;-) Se eu ftivesse de escolher, escolheria o primeiro disco, mas esse não ficou atrás em qualidade, com um repertório muito bem escolhido, títulos famosos, como Imagine do John Lenon, Jésus do Laurent Voulzy e a tradicional Noël Blanc. 12 músicas, sendo duas em inglês e uma parte em alemão parte em francês, estas foram realmente muito bem escolhidas, acompanhadas de excelente orquestração. O Vox Angeli é um projeto promissor, promete um futuro brilhante a cada um de seus membros e no momento podemos desfrutar deo início do que espero ser uma duradoura união, nossas crianças de branco com suas vozes agradáveis, cheias de emoção, enchendo nossos ouvidos de melodias suaves e qualidade vocal considerável, tendo em vista a concorrência. Esses meninos, apresentam seu segundo trabalho, lançado no mesmo ano que o anterior, com diferença de algunas meses, apresenta uma marca notória de rapidez e disposição, porém acredito que sua gravadora não deixaria a data passar sem um disco especial para ela, até por que disco de natal vende todo ano, rs é lucro na certa. e nós, admiradores do trabalho dos guris, ganhamos em novos lançamentos. Estilo: Coral moderno, Vox angeli na web:www.voxangeli.fr/


Essa postagem foi retirada e deletada na 1ª semana de 2009, sem minha autorização, por parte do Blogger Team, que apagou inclusive o rascunho da mesma, decidi reposta-la sem o link para download, por julgar desrespeitoso o posicionamento do Blogger em apagar a postagem sem aviso prévio de que o faria, quando nós, dono deste espaço virtual, acredito que devería ter seido notificado previamente, antes de uma atitude tão radical.

Link para download do disco via email;

Audio da música Noël Blanc:

sábado, 20 de dezembro de 2008

Teri Moïse - Teri Moïse 1996

Uma voz emocionante expressa através de músicas bem compostas, arranjadas, cheias de blues e soul inebriantes. É assim que defino esse disco, tão esperado e conseguido recentemente, graças a um amigo da comunidade Teri Moïse. Gracias Rapha!!
Bom, mas é preciso que lhes apresente essa talentosa voz. Bom a Teri Moïse nasceu em 25 de março de 1970, em South Central, bairro pobre da cidade de Los Angeles, EUA, filha de pais imigrantes do Tahiti. Vivendo em ambiante trilingue, entre o inglês, francês e Creole cresceu a menina negra de voz marcante. quando adulta decide-se pela carreira universitária, entrando no curso de economia da Universidade de Berkley, San Francisco. Em 1990, ela atrvessa o atlântico rumo a Paris, França, onde se instala pela primeira vez, trabalhando como Au pair e cursando letras na Sorbonne, chique não?! Bonm em 1992 ela, concluindo os seus estudos entra num coral e aperfeiçoa sua voz, alguns anos mais tarde, grava seu 1º disco, Teri Moïse, lançado inicialmente em 1996, provocando sensação e rendendo-lhes boas críticas. O que é interessante é seu sotaque forte, bem presenteiem suas canções.
Esse álbum, co-produzido pela Teri junto com Etienne de Crécy, reúne 10 memoráveis faixas, mais uma oculta em inglês, que misturam soul, rhythm'n' blues, folk, canção francesa tradicional e até ritmos caribenhos, como podemos ouvir na faixa 9, Intitulada "Comment aller làs-bas", representando suas raízes . Os destaques deste disco vão para as faixas les poèmes de Michelle, 1º single, linda, emocionante, com um belo clip, a inesquecível Je serais là, que no single possui uma versão mais pop digamos, enquanto no disco está mais acústica, mas não menos agradável, Il était mon avenir, calma, suave, onde ela fala de forma brilhante de amor. um disco que fala de amor, as dúvidas existenciais assim como a esperança de uma solução para os problemas da vida através da poesia e da imaginação, simplesmente mágico, espero que vocês sejam seduzidos por sua delicadeza, chame e talento discreto, típicos de uma grande artista. Estilo:Variedades/Blues/Soul/R'n'B.


Link para o disco aqui


Vídeo da música Les poèmes de Michelle:



sábado, 13 de dezembro de 2008

Guillaume Cantillon - Les Ballons Rouges [2008]

Les Ballons rouges é o 1º disco do Guillaume, cantor e baixista do grupo Kaolin, ao qual continua ligado, porém realizando projetos próprios, como este disco. Caracterizado prioritariamente como Folk, Les ballons rouges aborda de maneira agradável o tema da infância, contando com composições do próprio Guillaume, nos levando por um universo de sons e imagens tocantes, por exemplo ao ouvirmos "C'était vachement bien" completamente falada, com guitarras acústicas, batidas alegres unidas a voz de nosso relativamente jovem artista de 36 anos, demonstram a qualidade deste trabalho, assim como "Vas-y parle", que parece fazer parte de trilha sonora de mini-série de relacionamentos ou algum filme que aborde a mesma temática, fatos reais da vida real, esse álbum poderia muito bem ilustrar uma produção do gênero, cairia muito bem, diga-se de passagem.Na faixa título do disco, que virou single, a nostalgia ganha espaço, como nesse trecho da música "Il y a toujours ton soleil pour éclairer mon bleu du ciel", sempre existe teu sol para clarear meu céu azul. |O passado sempre presente, bem interesante.
Les ballons rouges foi uma novidade visto que conheço poucos cantores do estilo que o façam em francês, vale lembrar, algumas músicas um pouco a desejar na questão melodia, ritmo, as vezes o disco fica um pouco monótono, custa a pegar, logo de primeira, mas se torna uma opção interessante quando bem apreciado, tenho de admitir que não está entre meus discos preferidos, sei lá, por enquanto estou apreciando :-D. Bom é isso, ouçam e me digam o que acharam. Gênero: Folk/acústico


Link para disco Aqui

Vídeo de Ballons rouges:


sábado, 29 de novembro de 2008

Marie Mai - Dangereuse Attraction [2007]

Terminamos novembro, com mais uma canadense de peso e seu 2º trabalho, Dangereuse attraction, lançado ano passado, 2007, o que me espanta é o número de artistas francófonos da parte do Québèc não é brincadeira! Sabe estava tentando ver o que postar, escolher um artista novo ou alguém já postado aqui, senti dificuldade, mas ouvi esse disco da Marie e gostei, vou apostar nela. Esse trabalho é particularmente fácil de escutar, seguindo a linha Pop/rock com arranjos eletrônicos dando um clima comercial mas ao mesmo tempo interessante ao trabalho, fora que a voz da Marie Mai é boa. São 13 faixas fáceis de ouvir com certeza a galera teen, e a não tão teen assim, vai se agradar desse álbum certamente. O disco está cheio de músicas interessantes, contando sempre com as não tão interessantes como a faixa título do disco "dangereuse attraction"( onde ela fala da atração perigosa entre os sexos), um pouco enjoativa por sua melodia e instrumentos estridentes. Sou suspeito para falar de cantores de rock ou que tenham tão proposta, nem sempre comprovadas, como é o caso da loirinha que mistura sons, indo pelo caminho do rock-pop louco, enfurecido as vezes, enfim, não gosto de música inaudível como o que se pode escutar nos metais da vida. O que se aproxima disso cansa e enjôa, deixa de ser apreciável, opinião minha, me desculpem os metaleiros de plantão que venham a ler o blog. Os destaques desse disco vão para Mentir(não é boa coisa mentir, mas as vezes é necessário) acompanhadas por guitarras enfurecidas muito bem posicionadas na música, Emmène-moi (decidida a menina quanto à seus sentimentos, ela se entrega), Qui prendra ma place(lembra o estilo de uma certa dupla russas de sucesso, ehehehe, flando da fragilidade dos eventos humanos) e Avec elle(uma declaração de amor em meio à traição). Nos geral Dangereuse attraction é bem fácil de ouvir, com melodias bem comerciais, mas do que posso reclamar, ajuda a aumentar os ouvintes de música francesa, especialmente do lado do rock-pop, espero que gostem, Profitez-le!! estilo: Pop-rock, nota:7 Site oficial da Marie Mai: http://www.mariemai.mu/


O link para baixar o Cd está Aqui

Vídeo para conferirem o trabalho da moça: Qui prendra ma place para vocês

sábado, 22 de novembro de 2008

Varios Artistas - Putumayo presents Québec [2008]

No mínimo interessante eu diria, descobri a série Putumayo graças a uma professora amiga minha (Josi je te lovo, d'accord?) bem recentemente, em minhas andanças pela net descobri alguns discos da coleção que são dedicados ao mundo francófono, resolvi escutá-lo, fiquei curioso, como professor de francês julguei mais que necessário conhecer o francês do Québec e pasmem surpreendi-me com a sonoridade do francês daquela região e com as muitas possibilidades do idioma, Tiguidou!? (significa "c'est d'accord" em francês standard, bestei!! :-O)
Alors... on y va! Bom é preciso falar um pouco do Québec ao apresentar este disco, visto que é pouco conhecido. Esta bela região canadense (em francês: Québec) é uma das dez províncias do Canadá. É a maior província do país, e a segunda mais habitada. Cerca de 24% da população do Canadá vive dentro dos limites da província. A maior cidade de Quebec é Montreal, que é também a segunda maior do país. Sua capital é a Cidade de Quebec. Cerca de 80% de sua população é descendente de franceses, em contraste com as outras províncias do país, cujos habitantes são em sua maioria descendentes de ingleses ou escoceses. A forte influência francesa, presente desde os primórdios da colonização do Canadá, torna a província sensivelmente diferente do resto do país. O francês é o único idioma oficial da província.
A colonização européia começou no século XV, quando os britanicos, e principalmente, os franceses estabeleceram-se pelo Canadá. Os britânicos não tiveram uma forte presença no antigo Canadá, instalando-se originalmente na Terra de Rupert, uma gigantesca área que posteriormente daria origem aos Territórios do Noroeste, Manitoba, Saskatchewan e Alberta, sendo que a região dos Grandes Lagos e do Rio São Lourenço, bem como a região que atualmente compõe as atuais províncias de Nova Escócia e Nova Brunswick, estivessem todas nas mãos dos franceses. A Nova França (Nouvelle-France) e a Acádia continuavam a se expandir. Essa expansão não foi bem aceita pelos iroqueses e, principalmente, pelos britânicos e os colonos das Treze Colônias, desencadeando uma série de batalhas que culminou, em 1763, com o Tratado de Paris, no qual os franceses cederam seus territórios da Nova França e da Acádia aos britânicos. Estes, que já então dominavam as imensas Terras de Rupert, que na época incluía também as atuais províncias canadenses de Alberta, Saskatchewan, Manitoba, bem como os territórios de Nunavut, Territórios do Noroeste e Yukon, passaram o Quebec Act, que permitiu aos franceses estabelecidos no antigo Canadá que continuassem a manter seu código civil e sancionou a liberdade de religião e de idioma, permitindo que a Igreja Católica e a língua francesa continuassem a sobreviver no Canadá até os dias atuais.
O francês quebequense é considerado um idioma, um vertente do francês, nada de dialeto ou crioulo, ele é distinto do francês padrão, mas ainda sim é francês, contando com particularidades causadas pelo afastamento entre colônia e colonizador, o francês de lá estacionou partindo daí sua progressão, digamos assim, enquanto o da frança tomou novos rumos, a pronúncia do Québec é um pouco seca digamos assim, sons abertos em muitas palavras, uma sonoridade que lembra nosso português com sotaque nordestino, escutando bem, parece viu, bom, eu tive essa impressão, me perdoem a observação, mas gostei!

Esta compilação lançada em em junho desse ano, em homenagem aos 400 anos da cidade de Québec, mostra canções típicas de lá, cheias de sua pronúncia bem particular e espírito patriota como pouco se vê, na verdade quando falamos de Quebec sentimo-lo, nós francófonos, como um lugar de inspiração, uma gente que lutou e luta para manter suas raízes culturais e línguísticas, que digam meu pobres ouvidos aos se espantarem com as muitas caras que o francês pode ter.
Aqui encontramos grandes nomes da música contemporânea do Québec, nada de jovens vozes cantando alguma coisa tipo Star academy ou rap, power-pop ou seja lá o que, é musica quebequense mesmo, com violino, violão, acordeon e tudo mais, indo do folclórico ao acústico, apresentando nomes como Mathieu Mathieu, com sua triste Cette ville, Martin Leon juntando acústico à guitarra bem harmoniosamente, Annie Villeneuve e sua voz suave em Un homme, nos mostrando uma batida bem animada e bem Québec, ah não posso esquecer do Florent Vollant, com sua pronúncia pra lá de divertida e única num folk animadinho embalado por uma gaita de boca e solo de guitarras bem colocado, ainda temos a Myreille Be em Il fait dimanche com uma cara toda brasileira, mais lembrando Mpb ou bossa, mas com uma voz madura e envolvente, La botin, ouhha pra lá de folclórico, parece aquelas polkas americanas, bom sem contar com Le vent du nord com Vive l'amour, que termina a nossa tracklist com arranjos e musicalidade similar a anterior, mas bem animadas, já consigo ver o salão cheio rs, ufa! É isso, Nota: 8 divirtam-se!Envoye-donc! (lorsqu'on veut convaincre quelqu'un de faire quelque chose en français québécois, ciel mon!! rs) quer conhecer mais o Québec, visite: http://pt.wikipedia.org/wiki/Quebec


Link para o disco aqui

O link é meu mesmo, profitez-le!!

Vídeo do Mathieu Mathieu "Cette ville"


quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Jonatan Cerrada - La Preuve du contraire 2005

Este é o segundo disco do Jonatan Cerrada. E sabem de uma coisa, eu gostei, bem mais interessante que o 1º álbum "Siempre 23". Contendo a maior parte das músicas em francês, o disco ainda apresenta 1 faixa em espanhol, outra parcialmente cantado em espanhol e outra parte em italiano parte em francês, entitulada Amore. La preuve du contraire(2005) realmente é a prova do contrário, para muitos que faziam pouco caso do Jonatan esse disco é simplesmente um trabalho de qualidade, sua voz é bonita, tenho de admitir, tem força e suavidade além das letras, bem mais marcantes, contando ainda com bons arranjos tudo culminando com um mix de pop/eletronico e ritmos latino além disso tive a impressão que ele está ainda mais afinado nesse trabalho. Neste disco ele demonstra um boa escolha de melodias, bem mais agradáveis que no primeiro. La preuve du contraire conta com grandes colaborações como a da cantora Ophélie Cassy na faixa "ne m'en veu pas" e o consagrado Henri Salvador, já falecido, mas que na época escreveu uma das faixas do disco, especialmente para o jovem artista. Só lamento a imagem negativada do Jonatan, visto por muitos como artista criado, injetado no mercado discográfico para vender, dado o fato de sua participação no Star Academy, programa geralmente ridicularizado pela crítica e que é a porta para que muitos artistas, nem sempre talentosos, figurem na calçada da fama. Ao participar do Eurovision 2004 o jovem teve sua popularidade abalada e as vendas de La preuve du contraire foram decepcionantes, com exceção de Rubain Noir, faixa em homenagem aos atentados nde Madrid em 2004, que conseguiu notável número de downloads legais, ainda sim é uma pena tal marca, sem falar na falta de apoio e empenho de sua gravadora na época a BMG, Jonatan findou sua conexão com a gravadora rumando para um selo independente. Ele conseguiu no Eurovision de la chanson a 15ª posição e infelizmente estamos perdendo sua bela voz para o espanhol, seu terceiro álbum, chamado "Tercero" será gravado em espanhol, lamentável. Que sirva de consolo este trabalho, que está longe de ser algo medíocre, por isso mesmo destaco algumas faixas que marcaram minha audição do mesmo, como, "Un dimanche d'automne", "La preuve du contraire, faixa de mesmo nome, suave, de sonoridade bem agradável, contando ainda com um refrão legal de cantar (rs pra quem sabe francês claro ;-) ) , "Le chaud et le froid" bem pop, mas com uma batida e roupagem bem interessante e por último Amore, se destacando também por sua sonoridade mesclando ritmo latino com pop. Estilo: Pop/Vaietés/chanson. Site do Jonatan: www.jonatan-cerrada.net


Link para o disco aqui


Vídeo da faixa La Preuve du Contraire: (entrevista no TNT Show e apresentação ao vivo)


domingo, 9 de novembro de 2008

Coralie Clément - Salle des pas perdus [2001]

E continuamos novembro com mais música francesa, apresentando Coralie Clement desta vez. E o que dizer deste que é o seu 1º disco? Bom pelo que pesquisei "Salle des pas perdus" é um disco bem elogiado pela critica e considerado por muitos como conceitual, mas sinceramente tenho de admitir que de inicio não gostei, sua voz é a principal barreira que enfrentamos, a meu ver, mas depois ela soa melhor e junto com a melodia, instrumentos, arranjos e o próprio estilo da cantora ajudam para que gostemos mais de seu trabalho. Por fim ele acabou se tornando agradável, de sonoridade bem interessante, sua voz jovial e infantil com batidas pop, mesclando um pouco de bossa nova e até mpb e chanson française nos oferecem um trabalho único. Coralie nos transporta para um dia de verão, cheio de brisa refrescante, em alguma praia brasileira de preferência, Copacabana por exemplo, neste disco composto e produzido por seu irmão o Benjamin Biolay, Salle des pas perdus é um disco cheio de romantismo, envolvente, onde podemos observar a influência de grandes nomes como Karen Ann, Serge gaisnbourg e Françoise Hardy, uma boa pedida para esse verão, para muito este disco chegará agora, mas seguramente ambientará bem qualquer estação do ano e os verões que estão por vir. Destaque para as faixas: L'ombre et la lumière, que virou single, "Samba de mon coeur", bem brasileira e "Ces matins d'été" e a suave "Lou". Estilo: variété/pop/chanson


Aqui está o Link para vocês baixarem o CD aqui


Créditos para a Olivia Gutierrez ( o antigo link estava com problemas)

Vídeo da música "Samba de mon coeur" (Imagens da Coralie ao som dessa música):





quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Shy'm - Reflets [2008]

Reflets é o 2º disco da Shy'm, que figura entre os artistas francófonos mais bem cotados da atualidade, sendo considerada por muitos como a princesa do R'n'B na França. A descobri recentemente e me surpreendi com a qualidade da produção de seu disco que mescla r'n'b com batidas mais eletrônicas não deixando nada a desejar para fãs das Pussycat dolls por exemplo, indo das baladas às faixas mais dansantes que sinceramente desfazem qualquer impressão negativa sobre a música francesa, tachada de devagar ou coisa do tipo. Reflets é um disco dançante acima de tudo, contagiante, "La première fois" e "Step back" (featuring da Odessa Thornhill, um hit muito bom cheio de mecanizações) primeiras faixas são dignas de uma boa festa, e que festa!!
Shy'm, na verdade Tamara Marthe, tem em seu nome artistico uma adaptação feita pela própria artista, pegando a palavra inglesa 'shy' ,que significa tímida, e o 'm', após a postrofe, em referência a Martinica, nas Antilhas, lugar de origem de seus Pais. Nascida em 1985, em Trappes, Shy'm começou como dançarina, mas a vontade de cantar a fez enviar demos para varias gravadoras até que seu futuro padrinho o rapper canadense K-Maro resolveu investir na menina lhe oferecendo a chance de gravar sua primeira música em dueto"Histoire du luv" o que lhe renderia muito mais, com o lançamento seu 1º disco solo, intitulado "Mes Fantaisies" o qual teve muito boa repercusão. Este segundo disco lançado em setembro, deste ano foi gravado nos studios de K-Maro no Canadá e lançado posteriormente comprovaando o talento da Tamara que por sinal é uma beldade e canta muito bem, dividindo através das letras das músicas, suas historias de amor com sinceridade, emocionando com titulos marcantes como "Si tu savais" que virou single e "Tout est dit" muito boa por sinal, com excelente melodia. Este disco, de sonoridades marcante, alegra, diverte e emociona, com certeza vale a pena esutar, não é a toa que já é sensação. Estilo: R'n'b, nota: 8,0. site da shy'm: www.shymlesite.com


Link p/ baixar o CD via e-mail.

La Première Fois para vocês conferirem:

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Enigma - Sadeness(Part I) 1990

Nossa último post do mês e falta pouquinho para meia noite, ainda é Halloween e me inspirei no sobrenatural de Engima para cria-lo. O primeiro single posta aqui tinha de ser especial, Sadeness é digno disso. Esse hit lançado em 90 causou furor mundo afora por sua inovação e qualidade, pela primeira vez se misturou música eletrônica com cantos gregorianos e flauta indiana acrescidos de uma voz feminina e sensual e uma masculina e macabra, abordando o tema do pecado X virtude, questionando os desejos sexuais do Marquês de Sade, personagem inspiração da temática abordada na música. Escrito por Michael Cretu (na época possuía o pseudonimo de Curly M.C), Frank Peterson( com o pseudônimo de F.Gregorian) e David Fairstein, sadeness é cantada em latim e francês por isso resolvi postá-lo aqui. Uma curiosidade, o nome sadeness do lançamento do single alemão é o oposto do nome em inglês Sadness.
O clip dessa música é outro aspecto interessante. Nele mostra-se um erudito, possivelmente uma referência ao Marquês de Sade, que adormece em uma mesa em seu quarto enquanto escreve e este tem um fantástico e sedutor sonho de iluminação. Ele se encontra a vaguear por ruínas dae uma catedral o que parece ser as portas do inferno, de Auguste de Rodin que é provavelmente The Gates of Hell ou os portais proibidos, de acordo com o conceito do álbum. Enquanto o homem olha os detalhes do ambiente vê uma jovem e bela mulher que lhe sussurra parte da letra da música em tom sedutor - " Sade, dis-moi" " Sade, donne-moi" . O homem tenta fujir, mas luta contra seus desejos sendo sugado para dentro da porta. Neste momento, ele acorda anscioso e olha ao redor, mas encontra, somente a luz de sua janela que brilha em sua direção.
Essa música é no minimo empolgante, memoráravel um hit de hoje e de sempre, mesmo com sua batida cara dos anos 90 e eu sucesso passado continua até hoje nos corações dos admiradores e fãs do trabalho de monsieur Michael Cretu. Et vive la musique!!

Link para baixar o single(versão britânica):
http://www.4shared.com/dir/4864068/5ca2c1be/Sadeness.html

Os créditos vão para o Marcos Merlin da Comunidade Enigma Brasil que aniversario hoje dia das Bruxas a quem dedico esse post,ele muito contribui para sabermos mais e mais sobre o Enigma! Os créditos da postagem são dele, inclusas mais duas versões além das 4 que figuram o single versão britânica. :-)

Vídeo de Sadeness:



Zazie - La Zizanie [2001]

Lançado em 16 de outubro de 2001, la zizanie é o 4º álbum da carreira da Zazie e é realmente um disco muito bom, apesar de eu preferir ainda o Rodeo de 2004. Esse disco apresenta uma sonoridade bem agradável, letras inteligentes e a voz suave da Zazie que o tornam único, sendo bem elogiado ao ouvi-lo pude constatar e chegar a mesma conclusão. Como marca registrada ela joga com as palavras e expressões, o que torna sua letras difíceis de traduzir literalmente.
As músicas desse disco demonstram qualidade em composições memoráveis como "Rue de la paix" canção visionária e otimista sobre a paz, a equidade comercial e a ecologia: " Vendo tudo que possuo contra tudo que me falta, vendo o que pode ser comprado contra o que não tem preço", On Éteint, balada frágil e agradável que fala do círculo vicioso da violência doméstica e da alta de amor descrita com meias palavras "Mas os gritos no meio dea noite e nos escondemos debaixo da cama e o medo toma conta rapidamente, Apagamos" e "Danse avec les loops", terceira faixa do cd que saiu apenas o single, retrata a cultura clubber e sua evasão descontrolada da vida, bem dançante por sinal.
O Cd continua com qualidade como podemos notar em "Adam et Yves" explora o tema da homossexualidade, fazendo uma ligação criativa dos nomes Adão e Eva em nomes masculinos, questionando o amor ideal, "o que é normal?" em seguida temos "Aux armes citoyennes" com sua batida suave e a emoção trazida pela voz de nossa artista explorando o tema dos direitos da mulher, "Sur toi" faixa seguinte aborda a questão dos contatos pessoais, nunca escrevemos quando estamos de bem com as pessoas, quando as amamos, quando nos fazem e dizem coisas boas, ela nunca escreve a seu amor por isso. La zizanie tema do cd e Cheese, título em inglês criticam o sistema Star Academy e o culto desenfreado às celebridades. A nona faixa do disco, "Tais-toi et rap" falam sobre tornar-se alguém na vida e ser dono do próprio nariz, ter o futuro nas mãos, criticando o estereótipo dado aos imigrantes norte-africanos ou do oriente médio. "Dans la lune", próximo hit, aborda a capacidade da nova geração em fugir dos problemas herdada das gerações anteriores.
As últimas faixas, Qui m'aime me fuit é uma introspecção da cantora, uma canção sobre a dificuldade para se aceitar. "La fan de sa vie" aborda ainda o tema do culto a celebridade e das pessoas que costroem sua vida em torno disso. e por ultimo temos "Si j'était moi", bem bem introspectiva, falando de si mesma como pessoa, o que faria sde fosse ela mesma, mto dificl entender essa letra.
La Zizanie alcançou direto o primeiro lugar de vendas de discos e vendeu um total de 550.000 mil exemplares. É nominé na categoria Álbum de variedade, POP do ano no Victoire de la Musique de 2002. Zazie queria primeiramente chamar o álbum de Zazizanie sem pôr seu nome sobre o encarte, mas a idéia foi abandonada porque não se tratava de um disco conceito. Também se pensou em chama-lo de Cheese ilustrando-o com uma fotografia da Zazie fazendo a pose certa. A promoção do álbum foi realizada por 'crieurs', uma espécie de divulgador que anuncia produtos usando instrumentos e assim fazendo sua apresentação estes estavam vestidos de Gavroche que anunciaram o lançamento do disco em vinte cidades da França. La zizanie é um disco fácil de ouvir, mas definitivamente maduro e reflexivo.Uffa deu um trabalhão, mas valeu a pena conhecer mais o trabalho da Zazie, espero que curtam também.
Genero: Pop/Variétés pota:9,0, site da zazie: www.zazieonline.artistes.universalmusic.fr/
Esse post ficou enooorrme!!!! :-O

Link para o Cd aqui

Vídeo-clip de Rue de la Paix


terça-feira, 28 de outubro de 2008

Patrick Fiori - 4 Mots Sur Un Piano [2008]

Conheci esse moço, digo sua música, em 2002 através de uma fita de clips que me foi passada por uma professora, a música era "Que tu reviennes" um de seus grandes sucessos incluso neste disco. Patrick Fiori ou Patrick Jean-François Chouchayan, nasceu em Marseille em setembro 1969 é figura entre a nova geração de cantores franceses da atualidade, apesar de seus quase 40 anos. oriendo de uma familia de 5 irmãos, filho de pai armeno e mãe corsa ele começou dentro da esfera musical aos 12 anos através Frank Fernandel que lhe ofereceu papel na comedia musical "La Legende de santonniers" os 16 grava as primeiras músicas com ajuda da família, sendo o primeiro deles "Stéphanie". Nosso jovem talentoso artista continua sua saga rumo ao mundo da musica participando de outros eventos musicais que vão lhe dando destaque pouco a pouco chegando ao Eurovision no ano de 1993 onde teve a oportunidade de representar a França e o fez com a música Mama Corsica, obtendo 4º lugar dentre os 25 países representados, no ano seguinte lança seu 1º disco aos 25 anos, intitulado Pouisque c'est l'heure. Seis outros discos contabilizam a carreira de Fiori, estando um pouco de cada presente em 4 mots sur un piano seu The best of lançado recentemente. Eu sinceramente gosto de The bests porque nos ajudam a ter uma idéia do estilo do artista e claro de suas músicas.
E o que dizer das musicas do Patrick? Ele tocou muito em 2007 e esse ano, a faixa título do disco que ganhou versao em clip rendeu passou vezes e vezes nos canais de música da tv francesa, o hit chegou aotopo das paradas de sucesso em agosto de 2007, por sinal essa música é muito boa com um clip claro bem feito. Bom elas reunem um pouco de tudo, a música do clip, 4 mots sur un piano em parceria de Jean-Jacques Goldman e fala de uma triangulo amaroso mal sucessido, mas bem ambientado como as imagens o mostram. Baladas são o forte do Patrick tenho de admitir, mas ele faz uma música bonita, sem drama, nao que todas sejam assim, mas ele tem um som legal, emocionante, "Que tu reviennes" é aquela balada gostosa de se ouvir, melosa, mas muito bonita, "Toutes les peines" fala de tristezas e dos sentimentos negativos que sentimos, Juste une raison encore, razão para seguir em frente as intempéries da vida, ah e não podemos esquecer de "Terra Umana" cantada em italiano um título memorável, todas ambientadas por uma boa musicalidade, instrumentos e arranjos que dão um toque especial à música do Fiori.
A titulo de curiosidade é preciso citar outras atividades de nosso artista visto que além de cantar, Fiori ja registra no curriculo algumas participações em filmes, musicais de teatro e na dublagem da versão francesa dos desenhos Mulan (dos Estudios Disney) e O Principe do Egito (da DreamWorks). Profitez vous!!


baixem o CD do Patrick nos comentários tá ;-)

Vídeo de 4 sur un piano (versão de fã) O original teve o código retirado, coisa de proteção a direitos autorais, bléeee :-p, mas vcs podem vê-lo através desse endereço aqui: http://www.youtube.com/watch?v=rex54EGM_3Q&feature=related




sábado, 18 de outubro de 2008

Edith Piaf - La Môme (Soundtrack) 2007


O que dizer de Piaf??!! Uma voz inconfundível, que canta com emoção e devoção à arte. Porém definitivamente uma voz difícil de ouvir, cheia de carregado sotaque, de um "q" de tristeza e melancolia que a muitos ouvidos não agradará definitivamente, além da própria cara antiga da música que Piaf fazia, com seus arranjos e sonoridade típicos das músicas das décadas de 30 e 40 e 50 aspecto este que dificulta e afasta ou ouvidos das novas gerações de ouvintes da música francesa. Posta-la em meu blog foi uma necessidade, a música francesa também é composta pelos grandes clássicos, Piaf é um deles, não pude deixa-la de fora.
Édith Giovanna Gassion (de nome artístico Edith Piaf) nasceu em Paris, no ano de 1915, filha de Annetta Giovanna Maillard (de ascendência ítalo-cabila, referente à região Cabília (Tamurt Idurar ["terra montanhosa"] ou Tamurt Leqvayel [terra dos cabilas", em cabila; Kabylie, em francês) é uma região montanhosa do norte da Argélia, norte da África. O seu nome provém do árabe al-qabā'il ("as tribos") e cantava nas ruas e em cafés com o pseudônimo de Line Marsa. Seu pai, Louis-Alphonse Gassion, trabalhava no circo como contorcionista e teve um passado teatral. Esse disco reune grandes sucessos de Piaf como "La vie en rose" (1946), "Hymne à l'amour" (1949), "Milord" (1959), "Non, je ne regrette rien" (1960), o que nos dá uma dimensão de sua música. O Filme la Môme foi lançado em junho de 2007 só chegando ao cinemas brasileiros em agosto do mesmo ano com o título "Piaf - Um Hino Ao Amor" (originalmente "La Môme", em inglês "La Vie En Rose"), direção de Olivier Dahan.
Piaf é uma artista como poucas, levou uma vida de excessos, de muitos amores, algumas tragédias e muito talento, isso é inegável, uma artista na vida e na arte, vivendo intensamente tudo o que pôde, um detalhe interessante de sua vida é que ela teve muitos amantes,
os mais conhecidos foram com Marlon Brando, Yves Montand, Charles Aznavour, Théo Sarapo, Georges Moustaki e Marcel Cerdan. Édith Piaf morreu em 10 de outubro de 1963 em Plascassier (na localidade de Grasse nos Alpes Marítimos) aos 47 anos, com a saúde abalada pelos excessos, pela morfina e todo o sofrimento de uma vida. O transporte de seu corpo a Paris foi feito clandestina e ilegalmente e seu falecimento foi anunciado oficialmente em 11 de outubro em Paris. Édith faleceu no mesmo dia que seu amigo Jean Cocteau. ela foi enterrada no cemitério do Père-Lachaise, (division 97). No demais La Môme Piaf é o que este disco nos oferece, confiram, vale a pena. E assistam o filme. :-)

Fonte: Wikipédia ( parte das informações contidas aqui)

Link para o mesmo:via e-mail


Trailer de La Môme:

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Desireless - François 1989

Eita que voltei no tempo dessa vez!!!Desireless, de nome artístico Claudie Fritsch-Mentrop, (Paris, 25 de dezembro de 1952) pasmem muita gente pensa que trata-se de um cantor, mas não é uma cantora francesa de origem tcheca. Entre 1986 e 1988, sua mais famosa canção "Voyage, voyage" ficou no topo das paradas de sucesso em praticamente todo o mundo, sendo um dos ícones dos anos 80, ainda lembrado por muita gente atualmente. E o que mais me admirou foi o fato dela não ter ficado num um disco, lançou mais 4 discos, sendo um de grandes êxitos.
Sabe o bom de ter um blog como esse é que me proporciono conhecer muito da música francesa, do mais antigo ao mais atual, fiquei bestificado quando encontrei esse Cd num blog disponível para download :-D, realmente gostei dele, mesmo com a roupagem pra lá de velha, os sons de midi, os arranjos e as típicas batidas oitentista. Os destaques desse álbum vão para as faixas: "Qui sommes nous?", "Hari Om Ramakrishna" e a inesquecível e eterna "Voyage, Voyage". Ela foi o primeiro single da Claudie, escrita por Jean-Michel Rivat e Dominique Albert Dubois. Voyage, Voyage foi regravada por outros artistas mundo afora como o Grupo Gregorian que fez um belo clip ambientado pela lenda do Rei Arthur, em 2007 foi regravada pela Kate Ryan, cantora de Dance da nova geração além de ter sua versão em espanhol realizada pela banda mexicana Magneto em 1990, chamou-se "Vuela, Vuela" e ser cantada ao vivo pelo já esquecido Bananarama esse ano em uma apresentação ao vivo!! :-O, ufa inspirei-me me!! Bom acho que é isso. Estilo: Pop


Álbuns da Desireless
  • François (1989)
  • I love you (1994)
  • Ses plus grands succès (2003)
  • Un brin de paille (2004)
  • More love and good vibrations (2007)

Link para o disco: via e-mail

(selecionem e colem no navegador de vocês e serão levados para a página de donwload) (Os créditos do link vão para o dono do Blog música de todos os tempos, muito bom mesmo!! :-)


Vídeo da música Voyage, Voyage, aproveitem!

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Deep Forest - The Essence of the Forest [2004]

O Deep Forest surgiu no inicio da década de 90 e é formado por dois músicos franceses, Eric Mouquet e Michel Sanchez. Eles fazem o que veio se chamar de “World Music”, outros chamam de ethnic eletrônica, mixagem étnica com sons eletrônicos e dance beats ou chillout beats. Eles foram indicados ao Grammy Award em 1993 na categoria "melhor álbum de World Music" e em 1996 eles ganharam o Award pelo álbum Bohème de 1995, este teve parte do lucro das vendas destinada à caridade. Com vários discos lançados, uma carreira consolidada e um público fiel, o Deep Forest trás uma atmosfera nova, um que de New age com uma cara bem francesa, é pouco explorado esse estilo na França, uma pena gosto muito. Posso defini-los em duas palavras criatividade e sensibilidade. Os conheço a algum tempo, mas só recentemente parei para ouvi-los com atenção, realmente muito bom, recomendo.
Esse disco, lançado em 2004 reúne grandes sucessos da dupla francesa, que trás na bagagem hits como Sweet lulaby em uma versão 2004, Marta's song, Yuki song e Deep blue sea. Músicas de várias partes do mundo, apresentando a beleza da diversidade através das várias culturas exploradas em seu trabalho. Gênero: World music.



Link para vocês baixarem o disco aqui

Video da música Marta's song, com uma bela letra em húngaro.

sábado, 20 de setembro de 2008

Chimène Badi - Dis moi que tu m'aimes 2004

Algo de bom depois das últimas postagens decepicionantes. Chimène Badi é uma cantora jovem, mas com voz de qualidade, que canta com a alma. A descobri assistindo a uns clips franceses a alguns anos na época de seu primeiro disco, era a faixa "Entre nous" que virou clip. A escolhi após a difícil tarefa de escutar e selecionar algo que marque o meu leitor. Acredito ter feito uma boa escolha.
Porém, após tudo que disse, ela não é perfeita, algumas músicas desse disco, são, digamos um pouco cansativas, cheias de elevações vocais, constantes e exacerbadas. Não vejo tal aspecto como um elemento positivo, constantemente não, mas dá pra escuta-la bem. Ah, vale salientar que algumas músicas, poderiam ter uma sonoridade bem mais marcante, isso é decisivo em um disco a meu ver, sem contar a melosidade de outras.
No demais, como uma cantora de variedades/pop suas músicas tem uma sonoridade similar a de cantores do mesmo padrão musical, temas como amor e virtudes e efeitos humanos, enfim. Dis moi que tu m'aimes é um disco, ainda sim, muito bonito, com músicas que emocionam, destaco as faixas "On a les amours qu'on mérite"(a melhor música do disco, na minha opinião), "Je ne connais pas son nom" e "Je ne cherche pas", faixa três do disco. Estilo: Variétés(variedades), pop.


Dis-mois que tu m'aimes 2004: Link alternativo com o Cd upado em 1 arquivo só, mas via e-mail dessa vez, ;-)

Cd+ covers Vídeo montagem da música "On a les amours qu'on métire"

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Carla Bruni - Comme si de rien n'était 2008

Um disco morno, quase frio. Carla Bruni, atual primeira-dama da França, lançou recentemente seu ultimo trabalho musical, e segundo boatos será o último de sua carreira, que Deus seja louvado (risos). Sinceramente, decepcionante, minha gente essa mulher não canta, só enrola, sua voz rouca e sensual não possui nenhum trabalho vocal digno que a qualifique como cantora, "Quelqu'un M'a dit", seu primeiro e bem sucedido disco, até que dá pra encarar e mesmo assim ela deixa um pouco a desejar, apresentando músicas fracas, como Raphaël, mas que passam em uma primeira escuta. Carla canta sem talento, os arranjos e a melodias de várias músicas do disco são até interessantes, fora as letras polêmicas, como se pode verificar nas faixas: Tu es ma came, que faz alusão a seu atual marido, o Presidente da França, Nicolas Sarkozy ("Meu homem, eu enrolo e fumo"/"[amor] mais mortal que a heroína afegã, mais perigoso que a branca colombiana"), Je suis une enfant ("Continuo a ser criança, apesar de meus 40 anos, apesar dos meu trinta amantes"), Ta tienne, de sonoridade desagradável e irritante, ("Você é meu senhor, você é meu querido, você é minha orgia") e You Belong to me, única faixa em inglês, que não ganha nenhuma interpretação marcante. Ah, o disco possui uma faixa em italiano, que por sinal é a última, intitulada Il vecchio e il bambino (com texto de Frédérico Guccini), também fraca, curta, quando começei a ouvir terminou, (risos).
De 2007 a 2008 nossa cara ex-modelo e atual, por enquanto, cantora, alcançou o posto de primeira-dama ao casar-se com Monsieur Sarkozy e ganhou notoriedade além da França, sendo reconhecida como uma mulher bela e elegante, incluse em terras britânicas, a corte inglesa a viu com muito bons olhos e a Itália, seu lugar de origem, também reconheceu seu talento nas relações exteriores. Mas repito, como cantora, ela não tem jeito para a coisa, definitivamente. Estilo: Chanson, Acústico.


Link para caso vocês queiram ouvir o trabalho da moça, via email;


Vídeo-clip Oficial da música L'amoureuse:


sábado, 30 de agosto de 2008

Christophe Maë - Mon Paradis 2007

Christophe Maé, nascido em 16 de outubro de 1975, é um dos nomes recentes da música francesa. Entre seus trabalhos está a encenação do Monsieur no Musical Le Roi Soleil desde 2005. É conhecido por canções famosas como o "Ça Marche" e "Versailles vice". Escolhi esse disco porque imaginei que fosse um trabalho pra lá de interessante, mas sinceramente não me agradou tanto quanto imaginei que fosse.
Mon Paradis reúne 12 canções com cara de tropical, com uma jinga que lembra o Brasil, sei lá, algo assim com um raggea com toque de Caribe, Africa, acústico com arranjos pop, porém ambientadas por sua voz incomum, um tanto forçada, que tenta ser original, mas sabe aquele original que agrada pouca gente, justamente isso, o Christophe precisa de algo mais que sua voz estridente, muitas vezes irritante para se continuar a escutar. Esse Cd não foi a melhor das experiências que tive. Esperava sinceramente mais.
Li criticas positivas e negativas sobre ele, muitas foram negativas e uma coisa que passei a notar foi que essa nova geração tenta agradar fazendo um cd misturado, cheio de alegre e triste, de um som animadinho e algo mais suave, para agradar a todos, criando um estilo comercial monótono e previsível, não que não possa ser assim, mas que não seja assim todo tempo. Me entenderam? O Maë nao fez diferente e sinceramente não vi muita originalidade nele não, fora sua voz que eu classificaria como no mínimo exótica. O que mais me chama atenção é que esse disco vendeu muito bem, foram cerca de 900.000 cópias na França, o mais vendido do ano, só perdeu pro Mika com seu álbum de estréia Life in Cartoon Motion, também lançado no início de 2007.
Destaques? As faixas singles (Risos), On S'attache, Belle demoiselle e Mon paradis, teve outra, mas já tá bom demais.


Link para download do cd via e-mail.


Video da música On s'attache: