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domingo, 21 de outubro de 2012

Luke - La vie presque [2001]

Eu já tinha ouvido falar do Luke por conta de sites de divulgação e de outros internautas, me lembro da capa do último CD deles que me chamou a atenção, mas foi uma compilação que postei aqui que descobri o potencial desses caras em seu primeiro álbum, La vie presque[2001], e é ele que representará o mês de outubro em nosso blog.
Claro que para ele ter vindo parar aqui me agradou bastante, e obviamente tinha de colocá-lo aqui opara vossa apreciação :-)
Luke é uma banda de rock francesa formada em 1998 em Aquitaine. O grupo de Bordeaux formado após a última turnê de seus primeiros integrantes como grupo Spring, do qual Christophe Plantier (guitarra) e Thomas Boulard faziam parte. À dupla juntaram-se Ludovic Morillon (bateria), Stéphane Bouvier (baixo) e Guillaneuf Cirilo (teclados). Juntos como grupo Luke enviam suas primeiras demos e um uma espécie de EP com 7 faixas auto-produzido em 1999, até serem descobertos pelo selo Green Village, cujas instalações tinham hábitos Thomas Boulard antes de assinar. Em 2000 eles lançaram um primeiro CD-maxi com quatro músicas, chamado Je n'éclaire que moi. Finalmente em 2001, lançam seu álbum de estréia La vie presque[2001] com uma mistura de rock francês e Britpop(pop britânico). Depois de uma turnê de 120 datas, acontece a primeira dissolução.
              Em abril de 2004 lançam o segundo álbum, La tête en Arrière. Esse disco ao contrário do anterior traz uma roupagem mais rock com composições mais diretas, curtos e cativantes. Obteve um sucesso considerável, vendendo cerca de 300 mil cópias. O grupo retorna para de configuração de quinteto com a chegada do guitarrista Bayrem Benamor recrutado através da Internet. No mesmo ano, o tecladista Guillauneuf Cyril deixou a banda. Em 2005, Jean-Pierre Ensuque (ex-integrante do Autour de Lucie) substitui Benamor.
                Em setembro de 2007, lançam o terceiro álbum da banda,
Les Enfants de Saturne, impulsionado pelo sucesso do single La Terre ferme, alcança a oitava posição. E no ano seguinte sai o primeiro álbum ao vivo, Où En Est La Nuit, um testemunho da energia do grupo no palco.Depois de um longo trabalho de estúdio disponível para os fãs online, o Luke vem à tona em fevereiro de 2010, com o álbum de rock D'Autre Part ainda, cheio de energia contagiante.

           Falando especificamente de La Vie Presque pode-se dizer que é trabalho caracterizado pelo uso intensivo do falar/ cantar feito pelo vocalista Thomas Boulard. Confesso que em alguns momentos esse recurso fica meio chato, mas dá p/ aguentar.     
Eles foram os pioneiros na linha Noir Désir, produzindo harmonias que sutilmente variam entre o pop descolado e a chanson francesa atual, a exemplo temos a faixa Dimanche de vote. Eles produziram um melancólico sem ser triste, com cara de outono, visto a data de lançamento coincidir com a estação no hemisfério norte, mas sem o frio típico. Esse disco seduz de cara, posso dizer com propriedade, pois me encantei logo com a primeira faixa, Se taire, uma das melhores.  
          Desde as primeiras notas Luke coloca em nossos ouvidos, guitarras doces e arredondadas com melodias saltitantes, Comme un gant é um delicioso exemplo, gosto muito dessa música. 
        Somos transportado por peças finais, leves, conduzidas com a voz tranquila do Thomas, palavras sussuradas, que descrevem situações, sentimentos, um monte deles! La cour des grands, J'aurais aimé te plaire e Xoldo, toda instrumental, são faixas que vale a pena dedicar um pouco mais de atenção. Às vezes doce, às vezes nostálgico, às vezes violento, exitante, combativo ou resignado. Um trabalho completo, eu diria, uma mistura eficaz de estilos musicais, idéias e melodias bem produzidas. Apreciem caros leitores, aproveitem e comentem!



Baixem o La vie Presque Aqui


Se taire para vocês curtirem :-)


domingo, 16 de setembro de 2012

Nolwenn Leroy - Bretonne [2010]

Eu gosto muito de muito de música celta, e para muitos que não sabem a França tem raízes celtas que remontam a séculos de história e cultura que poucos conhecem. Essa artista que vos trago hoje é a prova desse universo musical desconhecido, direto das terras da Bretanha, Nolween Leroy.
Nascida em 28 de setembro de 1982 em Saint-Renan, Finistère, Nolwenn Leroy é filha do ex-jogador de futebol profissional Jean-Luc Le Magueresse e Leroy Muriel. Viveu seus primeiros anos entre a Grã-Bretanha, incluindo Plabennec e Guingamp, Île-de-France Nord-Pas-de-Calais, de acordo com os movimentos da família. Aos 11 anos, após o divórcio de seus pais, mudou-se com sua mãe e irmã para São Kay Yorre (Allier). Segue-se então seus estudos na escola em Vichy Célestins e aprendeu o violino, além do piano e harpa.
            Em1998, ela passou um ano em Hamilton, Ohio, por meio de programa de intercâmbio internacional do Rotary Club, aprendendo falar fluentemente Inglês. Retornando à França, dedicou-se ao canto no Conservatório de Vichy.
Porém um fato curioso, antes de tentar a carreira artística, ela havia se programado para o direito anglo-americano, de início ela almejava uma carreira diplomática na ONU ou em alguma ONG, que bom que isso não aconteceu.

          Lançado em 6 de Dezembro de 2010 e tem uma reedição com sete títulos adicionais 28 de novembro de 2011. Este é um álbum dedicado à Bretanha e música celta que marcou Nolwenn, misturando canções tradicionais, a música de variedade moderna mistura à música celta. Ele inclui músicas tradicionais Bretãs, algumas dos quais foram popularizadas por Alan Stivell e Yann Tri, bem como covers de canções mais recentes e uma canção original, Je ne serai jamais ta Parisienne assinada por Christophe Miossec. Paradoxalmente, apesar de um tema e um diretório com foco na Bretanha, contudo instrumentos específicos bretãos como a gaita de foles e bombardeia estão ausentes neste álbum, o acompanhamento musical centra-se no folk tradicional irlandês e pop/rock. Certificado disco diamante  na França, Bretonne vendeu mais de um milhão cópias e fez sua intérprete receber em maio de 2012 um diamant2 disco duplo. Após a sua publicação na Alemanha, sendo bem sucedido, é lançado internacionalmente em julho de 2012.
Nolwenn nos faz redescobrir as mais belas canções de sua terra natal com esse trabalho, sinceramente difícil de decidir uma qual a melhor canção, gostei de todasmas vou destacar Tri-martolod, Brest, a melancólica Mná na h-Éireann, La Jument de Michao, Le Bagad de Lann-Bihoué. Definitivamente um disco apaixonante para quem curte cultura celta. Um regresso a casa ela se preparou durante muitos anos. Além da qualidade musical, vale salientar que esse disco é cantado em Bretão, francês, inglês contemnporâneo e medieval, além de neo-irlandês tradicional. O album conta com a poderosa colaboração(arranjos) de Jon Kelly, que produziu para grandes nomes como Paul McCartney, Kate Bush, Duffy, Heather Nova, Melody Gardot e músicos escoceses, ingleses e irlandeses.  Nolwenn traz de volta os dias de grandes canções típicas em um álbum celta tradicional cheio de brilho, muito pessoal, e pop decididamente moderno Aproveitem! Ah, antes que eu esqueça, esse disco possui uma versão de luxo com 7 faixas bônus em inglês, depois eu posto aqui ;-) Sium, não esquecendo da belíssima versão de Sunday Bloody sunday, que eu desenrolei na web, pois é faixar escondida no CD original e não veio no arquivo, essa música tem tempos e foi gravada inicialmente pelo consagrado U2, também merece destaque.
Mais sobre a Nolwenn? Aqui.
 

 Querem ouvir a Nolwenn, baixem Aqui.

La Jument de Michao pra vocês ;-)


terça-feira, 28 de agosto de 2012

Pauline Croze - Pauline Croze [2005]

        Pauline Croze é poesia derretida e arte que se sente, nas palavras de Anne Yven da Music Story. A este respeito, o seu primeiro álbum é uma aquarela com linhas precisas.
         Eu já tinha ouvido falar da Pauline, mas me surpreendi como uma segunda audição de seu trabalho me seduziu.
Pauline Croze, francesa de Noisy-le-sec, nascida em 4 de maio de 79, é  cantora de pop/folk e também violonista.
Ela começou a cantar e tocar guitarra quando tinha 14 anos de idade e 6 anos depois ela gravou suas primeiras demos com Quito do grupo Señor Homes. Nesse tempo ela fez sua primeira aparição em um palco. No ano de 2003 ela colaborou com Anne Claverine e Édith Fambuena do grupo The Valentins no Festival Transmusicales de Rennes, um trabalho pelo qual ela se tornou bastante conhecida. Ela também tocou para muitos músicos como de peso como Miossec, -M-, Bernard Lavilliers, Cali, Tryo e Lhasa.
Ela lançou seu primeiro álbum
em Fevereiro de 2005 e este se chamou Pauline Croze, seu segundo trabalho intitulou-se Un bruit qui court de 2007. É interessante observar que geralmente os primeiros trabalhos de um artista tendem em geral, para o estilo autobiográfico. E esse trabalho não é excepção à regra. Em faixas como « Je suis floue », « Quand je suis ivre », ou encore « Mise à nue » (canção escrita por Mickaël Furnon ), Pauline expõe sutilmente os sentimentos de uma ex-tímida, que devido às circunstâncias, procurou curar-se, felizmente. Disco de ouro duplo, Pauline Croze[2005] permaneceu no topo dos charts franceses por dois anos seguidos, levando sua intérprete ao centro das atenções.
          Autobiográfico, mas não apenas isso, PC apresenta textos que falam também do destino de mulheres feridas ou submissas,
como na faixas Tita, Femme fossile, ambas co-escritas com seu parceiro Quito, do grupo Senor Holmes. Na verdade o trabalho da Pauline mostra mais do que apenas o exercício da explosão de sonhos pessoais. Existe  generosidade e caráter por trás  da voz aveludada dessa moça, por exemplo na faixa Jeunesse affamée.
          O forte desse disco, além da voz incomum da Pauline, são os textos bem acabados e as melodias cativantes, uma música dotada de uma aparente simplicidade, mas que nunca cansamos de ouvir, realmente um trabalo interessante, temperado pela voz da Pauline, autêntica, um pouco grave, mas suave ao mesmo tempo, com uma certa sensualidade, intensificada pelo penteado que lembra uma francesa típica. 

          Outra coisa que gostei muito nesse disco foi a sutil sensação de ritmo que ele apresenta. Uma sonoridade agradável, marcada pela bossa suave do violão e pelo balanço trazido pelos metais(trompete, trombone, saxofone), além das cordas e guitarras elétricas, que impulsionam as canções e nos fazem viajar.
        Ouvindo as 12 faixas desse disco da Pauline, entendi o porque de seu sucesso estrondoso. Quemrem conhecer mais sobre a artista desse mês, cliquem,  Aqui, endereço de seu facebook oficial. Estilo: Variété(variedades) como eles costumam classificar na França.




Baixem o CD da Pauline Aqui.


E confiram mais um de seus trabalhos aqui, o vídeo da música T'es beau.


terça-feira, 17 de julho de 2012

Amel Bent - Où je vais [2009]


            E vamos de Amel Bent? Faz tempo que a postei aqui, demorei a ouvir seu último disco, mas finalmente me dediquei a fazê-lo e ele será a postagem de Julho. Esse terceiro trabalho da Amel, intitulado Où Je Vais, Amel Bent se estabelece com a fórmula de sucesso de seus antigos compositores, contando com a colaboração mais uma vez do hitmaker francês Volodia. O resultado é uma coleção de músicas caracterizadas principalmente um midtempo de R & B contemporâneo bem adaptado ao estilo jovem e urbano.
      Bent em associação com Volodia segue um caminho às origens  unindo-se a seu antigo colaborador que lhe como em seu single de estréia, top dos charts de 2004 "Ma Philosophie". Ele ajudou na produção de muito sucessos de seus dois primeiros álbuns, Un Jour d'été (2004) e A 20 Ans (2007).
             A maioria dos antigos hits da Amel foram escritos por profissionais da indústria, como por exemplo, a rapper Diam, "Ma Philosophie" e o conhecido astro da música Pascal Obispo que escreveu "Nouveau Français". Où Je vais segue a mesma fórmula, mas desta vez os compositores são menos famosos, com a exceção do veterano rapper Tunisiano. Das 11 faixas, ele tem participação em 4, incluindo dois dos singles, Où Je Vais e Je Me Sens Bien. Ambos títulos consideráveis, como Le mal de toi, outro dos singles do álbum. Outras faixas que compõem a lista de músicas também são destaques em particular as faixas Forte, com batidas contagiantes, um refrão chiclete  e uma melodia contagiante e Menteuse Là, uma colaboração com a rapper Kayline, única artista convidada do álbum.  
           Mas, como nem tudo são flores Amel deixa a desejar com a insistência das baladas de piano no ornamentado das orquestrações, o que não se encaixa no estilo geral do álbum. Essas eu confesso que pulei logo, são um tanto cansativas como A trop t'aimer. Muitas vezes essas músicas são escritas apenas como mais um produto comercial, sem grande inspiração, sei lá, coisa de para A Nouvelle Star, tive a impressão que algumas faixas não soaram tão impressionante como em Où Je Vais.  
Sabe, a industria da música é 'uma faca de dois gumes', como se diz, ajuda e atrapalha, como a dependência de grandes escritores e produtores, criadores de grandes hits que venderão e renderão dinheiro, insistindo que você deve ser a cada disco a nova sensação, mas é bom quando o artista consegue sair dessa perspectiva e mostrar algo além de 'música fácilmente gostável'. Depois de dois álbuns onde ela demonstra estar dispersa, tentando de tudo um pouco para obter bons resultados, Bent parece estar finalmente em um estilo que combina com o seu jeito. Espero que ela continue a evoluir para se estabelecer como uma cantora de R & B contemporâneo, lançando trabalhos com mais qualidade a cada temporada.



Confiram o disco da Amel clicando Aqui

Curtam o clipe de Où je vais


sábado, 30 de junho de 2012

Various - Vive la France Mixtape [2009] [Version Complète]

Olá caros leitores. Vagueando pela net encontro muitas coisas todos os dias, se tivesse tempo e disposição para postá-las aqui vocês teriam um blog lotado. Em poucas palavras falarei um pouco desse belo achado um Mixtape com uma considerável seleção de canções francesas.Essa produção foi feita por um internauta o Matt Reys, americano do Texas, bem antenado com o mundo virtual, concentrando-se em especial nas áreas de publicidade, política e artes.
Ele é o fundador do Departement of Influence (Departamento de Influência) e criou o Twitteros.net e Humor Longhorn. Trabalha no setor digital da LatinWorks.
Querem conhecê-lo mais? Cliquem Aqui.
Bem, essa pequena compilação é comporta por 6 títulos conhecidos da nova música francesa, digamos assim,“Le vent nous portera” by Noir Desir, “Samba de mon coeur qui bat” by Coralie Clement, “Larmes (acoustic)” by Pauline Croze, “Ondulé” by Mathieu Boogaerts, “La forme et le fond” by Keren Ann e por último "C'est plus pareil" por Holden que não está na versão do Matt, mas eu coloquei na minha para deixar o trabalho mais interessante e completo oras. Sabe como é, pelo que entendi, ele não a colocou por questão de lei ou por não tê-la consigo, é tanto que ele deixa em seu site um link coisa de lei e de sistema mais rígido, aqui a gente ainda baixa à vontade.
Falando especificamente da seleção de músicas gostei de toda elas, apesar de a primeira faixa, Le vent nous portera do Noir Désir, um dos grandes nomes do rock francês, por ser muito triste, ela foi o primeiro single do álbum Des visages Des Figures[2001], canção que conta com a participação do Manu Chao e marca uma mudança estilística o perfil do grupo, com uma melodia mais suave que o habitual rock, falando de deus pessoas que se não conseguem se separar e que mantêm firme as lembranças uma da outra. Samba de mon coeur qui bat, da Coralie Clement é outra pérola desse mixtape, uma produção do primeiro álbum da Coralie e marca as influência brasileiras na 'nouvelle scene' musical francesa, Larmes, em versão acústica, é a terceira faixa, sendo a nona do primeiro disco da cantora Pauline Croze, intitulado Pauline Croze[2005], Pauline tem uma voz bem incomum, eu diria marcante e Larmes é uma bela canção para apresentar a nova safra de cantores franceses ao público brasileiro. Ondulé, do irreverente Mathieu Boogaerts, cantor parisiense que iniciou sua carreira justamente com essa música que pasmem é de 1995, mas me soa bastante atual!! Ela é um dos singles de seu primeiro álbum Super de 1996, uma música que mistura pop, jazz, um pouco de reggae com umas batidas muito divertidas. E por último temos C'est plus pareil, música iluminada, alegre, integra o segundo álbum de estúdio da banda franco-chilena Holden, o disco se chama Pedrolira e pasmem é de 2002, achei muito atual e muito, muito boa.
É isso pessoas, espero que gostem de minha sugestão :-)
Abraço à todos.
 

Baixem o Mixtape clicando Aqui

Fiquem com Larmes, da Pauline Croze.





sexta-feira, 29 de junho de 2012

Various - Les Plus Belles Chansons Francaises [2010]

Oi Pessoal, tô cheio de dívidas com vocês, pagando uma vez ou outra com alguma postagem. Então vamos lá, venho com muito gosto postar essa compilação que muito me agradou e que quero compartilhar convosco :-)
Compilações são produções preciosas, pois através delas passo a conhecer muita gente nova e boa que ainda permanecem desconhecidas pelo grande público. Então vamos conhecê-los(as).
Lançada pelo selo SME Strategic Marketing Group divisão da Sony-BMG, Les Plus Belles Chansons Francaises, reune 34 belas canções que oferecem um panorama da canção francesa desde a década de 70 até os dias atuais. Cheia de clássicos do passado e do presente, ela é certamente um achado interessante.
Pela primeira vez a Rádio France Bleu, uma das 42 agências locais da Radio France, oferece aos ouvintes a sua própria compilação, "As mais belas canções francesas" , em parceria com a Sony Music.
A compilação consiste de dois CDs cada um com 17 canções interpretadas pelos maiores nomes da música francesa, incluindo
« Peut-être que peut-être »
(Patrick Fiori), Christophe Mae com sua voz incomum com a animada "Je me lache", "Quelque chose de Tennessee" do consagrado Johnny Hallyday, Besoin de personne da Véronique Sanson, famosa nos anos 80"« Elle a les yeux revolver » por Marc Lavoine,  fantástica essa música, Natasha St-Pier com sua doçura na belíssima Tu Trouveras.
Ainda temos ainda outros grandes nomes como a atualíssima Zaz, Joe Dassin, Julien Clerc, Garou et a consagrada Céline Dion na canção "Sous le vent", top das canções nos charts francófonos, Michel Jonasz com "Foule sentimentale", uma de minhas preferidas, Claude Nougaro, Jacques Dutronc, Michel Delpech, e muitos, muitos outros nomes, sensacional mesmo essa seleção, pena que não chegue para ser vendida aqui. ...Recomendo sinceramente. Ah se quiserem sintonizar e curtir a FranceBleu cliquem Aqui e acessem "Écouter la Radio".


Baixem a compilação Aqui

Aqui vai um spot na TV francesa divulgando o disco.

Selecionei o clipe de uma das canções para que vocês possam apreciar. Patrick Fiori canta para a gente "Peut-Etre Que Peut-Etre". Muito bonita essa música. Gostei mesmo.


 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Jenifer - Jenifer [2002] [Deuxième version]

E vamos de postagem, porque quanto mais música melhor!! Vocês já conhecem a Jenifer, creio, se foi pelo Música Francófona foi pea postagem de um de seus trabalhos, o álbum Lunatique[2007], postado aqui já há um bom tempo. Pois é, trago seu primeiro trabalho para vossa apreciação, gostei muito desse disco. Quer razão melhor? ^^
Jenifer, álbum epônimo da Jenifer Bertoli, é o primeiro álbum da cantora francesa. Este foi gravado após a sua vitória na primeira edição da reality show Star Academy, versão francesa. Além disso, encontramos um dueto com outro finalista infeliz naquela temporada, Mario Barravecchia. Esse disco foi gravado em apenas 3 semanas, um recorde. Com este álbum, a sua vitória no Star Academy e sua turnê fez as vendas de seu disco decolarem, fazendo com que ela fosse uma das intérpretes femininas que mais faturassem em 2002, ocupando o quinto lugar no ranking.
Quatro singles foram extraídos deste álbum, inicialmente saiu
J'attends l'amour, antes do álbum ser lançado, daí então veio Au soleil o sol será o hit do verão da TF1. O terceiro single é Des mots qui résonnent ! (Faixa inédita na primeira versão do disco, essa que vos apresento é a 2ª versão com 13, a anterior tinha 11) e em seguida é selecionada a faixa Donne-moi le temps, escrita por Lionel Florence, concluiu o trabalho com esse primeiro opus da cantora.

Jenifer é o início de uma trajetória musical cheia de êxitos para nossa artista. de maneira simples ela diz muito sobre sua personalidade de uma jovem artista desde a forma de uma confiança de coração aberto. Um disco cheio de pequenas histórias de amor que contou com a participação de grandes nomes em sua elaboração como o Marc Lavoine, na faixa "Nos points communs" e Benjamin Raffaelli em uma de minhas preferidas, "Au soleil" e "Maintenant". Demonstrando solidariedade ela convidou um dos finalistas do Star Academy para cantar com ela, um de seus companheiros, Mario ou Mario Barravecchia, juntos interpretam a languida canção "Je garde ". Pode-se dizer que esse disco foi muito bem produzidos e nada foi deixado ao acaso em sua produção, desde os músicos mais reconhecidos (Stéphane Deschamps na bateria, Laurent Marimbert nos arranjos e direção das cordas) e na mixagem o competente François Delabrière.
Realmente esse álbum está longe de ser uma produção simples e medíocre como muitos poderiam esperar de um produto oriundo do Star Academy, muitas baladas marcantes, assim como as melodias, adornadas por letras bonitas, a voz suave da Jenifer claro e arranjos eficazes. Eu destaco as faixas J'attends l'amour, Au soleil (considerada o Hit do verão pelo famoso canal de TV francês TF1), Entre humains e Je ne pourrai plus aimer. Altamente recomendo esse álbum pessoas queridas. Querem conhecer mais da Jenifer? Visitem um fansite bem conhecido dela: http://www.justjenifer.com/ ou a Homepage oficial: http://www.jenifer.com.fr/ Ah, ela está de trabalho novo viu. Já podem ouvir lá :-)


Baixem o disco da Jenifer Aqui

E confiram a iluminada Au Soleil. Confesso que quando a escutei deu vontade de baixar o disco todo e postá-lo aqui. Consegui ^^ 



segunda-feira, 11 de junho de 2012

Damien Saez - God Blesse [Édition de luxe] [2002]

Um trabalho complexo e intenso é o que tenho para vos mostrar hoje. Algo que realmente me surpreendeu, assim que eu ouvi as primeiras faixas. O primeiro trabalho do Saez, Jours Étranges(1999) foi postado aqui a algum tempo atrás e pode ser conferido, é só usar o mecanismo de busca à direita do monitor de vocês.
God blesse / Katagena é o segundo álbum do Damien Saez, lançado em 26 de março de 2002. Esse disco é um álbum duplo, incluindo um CD intitulado God Blesse CD e um segundo CD chamado Katagena. O álbum chegou à 10 º posição nos charts franceses, a 26º na Bélgica de língua francesa da  e na 52 º  posição na Suíça.
Este álbum é notável pela variedade de estilos musicais, do rock e do pop político,romântico ou até mesmo psicodélico, do dance e techno, contando com canções tributo à música francesa e faixas instrumentais onde Saez toca piano acompanhado por uma orquestra, ficou bem interessante, pois após uma agitação, temos algo para refletir e descansar. Se bem que mesmo as agitadas nos fazem pensar, muito bom isso.
Escutar a Deus Blesse, o novo álbum de Damien Saez, uma sensação estranha sensação incrível de testemunhar, no espaço de dois CDs e 29 faixas, a mutação do homem do estado adolescente esfolado e sensível ao adulto. Resultado de um ano de trabalho em estúdio, God blesse é dividido em duas partes. No primeiro disco temos um conjunto inicial de 16 canções em que Saez se delicia com sua ira ao estilo de rock colegial de fundo agressivo. Os temas de revolta são numerosos: J'veux du nucléaire, onde ele fala do capitalismo, da pobreza, da  idiotice causada pela televisão"Solution", todos esses temas incrementados pelo tema da geração perdida, para a qual não há mais sonhos.
A segunda parte deste álbum, chamado Katagena, é mais conceitual e suave. O nervosismo e o rock evidentes na primeira parte do álbum dão lugar à uma música sensível, que podemos chamar de "crossover", a mistura de diversos gêneros musicais, com uma forte influência da música clássica. Saez, então, nos apresenta algumas faixas com arranjos e melodias com solos de piano, puro solo
(como "Saint-Petersbourg", "Les Hommes" ou "Usé") ou acompanhadas por uma orquestra conduzida por Deodato (Um dos mestres fundadores do estilo crossover no selo CTI, responsável por dois grandes álbuns, Prelude e Deodato 2). Com God blesse, Damien Saez, vai além e nos mostra ser um artista para algo mais que um roqueiro nervoso e viaja por outros gêneros musicais. 
 Algumas curiosidades a mais sobre o Saez e seu 'produto'. No mesmo ano de lançamento do disco ele foi contactado pelo consagrado Brian de Palma para participar da criação da trilha sonora do filme Femme Fatale, que foi lançado nos cinemas em abril de 2002. A canção foi escolhida para a ocasião Gênero, retirado de seu segundo álbum, em seguida, fez muito barulho por causa de suas letras-primas, algumas estações de rádio se recusou a transmitir a música eo vídeo não é mostrado no televisão.
Algumas faixas do álbum são livres para download na internet. Em uma entrevista Damien Saez recusou-se a aceitar que seu apetite musical, visto a quantidade de músicas contidas nesse álbum, encarecesse o preço final do disco e, portanto, decidiu colocar algumas músicas na internet gratuítas para baixar.
God Blesse é um álbum rico de um artista com um considerável potencial criador.



baixem o CD do Saez Aqui

Assistam ao polêmico e pouco convencional vídeo de 'Sexe'.


sexta-feira, 25 de maio de 2012

Vive la fête - Attaque Surprise [2000]

Poxa, terminar Maio deu um trabalho, pois fiquei realmente na dúvida sobre o que postar. Depois de muitos artistas selecionados e avaliados, decidi-me por algo bem inusitado. Pelo menos para mim que não tenho o hábito de ouví-los. Senhoras e senhores, com vocês, Vive la fête!
De antemão, foi uma experiência não tão entusiasmante, mas entre uma faixa e outra, me animei a ouvi-los mais demoradamente e postá-los aqui.
Vive La Fête, é uma banda de synth-pop e electroclash, belga, fundada em 1997, quando Mommens, então baixista do grupo de rock independente, também de origem belga, dEUS1, gravou um disco demo com a ex-modelo Els Pynoo, e vocalista principal da banda, experimentaram uma produção simples, feita em um gravador analógico de fitas cassete. Seu primeiro sucesso veio com Ataque Surprise (2000). República do álbum (2001) e Nuit Blanche (2003) foram os álbuns seguintes que ajudaram a popularizá-los, especialmente no mundo da moda, onde Karl Lagerfeld, um dos seus fans, diga-se de passagem, fã poderoso que ajudou em muito em sua divulgação. Karl Lagerfeld costureiro, estilista, designer, fotógrafo e editor alemão, residente em Paris, e conhecido como um dos estilistas mais influentes no mundo da moda do século XX, colaborando com uma variedade de diferentes grifes, sendo Chloé, Fendi e Chanel as mais notáveis. Com contratos com diversas marcas e grifes pelo mundo, durante sua carreira, Karl Lagerfeld construiu provavelmente um dos mais fiéis conceitos de moda. Sua própria grife, homônima, inaugurada na década de 80, produz perfumes e roupas.  Ele ajudou bastante na promoção do Vive la fête em especial, ao  promover uma apresentação deles em um de seus famosos desfiles, no outono de 2002 pela Chanel, em Paris, aí já viu, eles decolaram.
Em 2005 gravaram Grand Prix. Vive la Fête lançou seu quinto álbum Jour de chance em junho de 2007, após dois anos de turnês pelo mundo. A faixa Exactement desse álbum fez parte da trilha sonora do filme Les Amours imaginaires de Xavier Dolan, produtor que utilizou também outra canção do Vive la fête, chamada Noir Désir extrait de album Nuit Blanche em um filme anterior.
Attaque Suprise, lançado pelo selo Surprise Records – Surprise 001  é o primeiro álbum do Vive la Fête pareceu a princípio uma piada oriunda do ex-país baixo, orquestrada pelos planos do baixista da banda dEUS Danny Mommens baixista. Com a ajuda de sua companheira nos vocais, a lolita Els Pynoo, Danny apresenta um disco cheio de declarações de amor, infelizmente, já fracassadas nas faixas As-Tu Déjà Aimé ?, Je Ne Veux Pas..., com textos típicos dos anos 60 e engenhosidade oitententista expressa pelos sintetizadores como na faixa Merde à l'amour . 
           E olhe que a animação só começou, pois ainda temos o "groovy jazzy" em Danser, onde o ser cobiçado parte nos braços de outro alguém. Resta então nos perdermos no anonimato da multidão que acompanha a faixa ao vivo do álbum. De uma simplicidade rítmica e um explosivo natural surge Non Dis Non, canção pela qual somos compelidos a dizer uma resposta afirmativa. E Finalmente, como não se podia esperar diferente, quando dois 'loucos' encontram outro perturbado, temos mais histórias loucas obviamente. Que o diga Dean,  um dos falsos irmãos da dupla americana Ween, que remove a escala de Els e Danny enquanto a dupla desenha um som estranho com cordas de guitarras e violinos e vocais totalmente pouco convencionais em On s'Amuse, definitivamente nada comercial essa canção, resolvi mencioná-la pela estranheza (rs). O disco termina com as curvas sensuais da groovebox Emmanuelle, um pouco mais atraente e frenética, diga-se de passagem, além de Attaque surprise, meio estridente às vezes, a festa certamente ficará realmente mais louca. Preparem os ouvidos, porque esse disco definitivamente é uma produção fora do comum. Eles são bem recebidos pelo público brasileiro, diga-se de passagem, várias apresentações já fizeram aqui, então confiram.


Uma curiosidade a mais sobre o duo: Mesmo com canções na maioria em francês, eles se expressam apenas em inglês, alemão ou holandês. Creio que o francês tenha um apelo comercial bem maior que as demais línguas. Cantando em inglês ,eles talvez não tivessem a mesma projeção, visto ser um idioma muito explorado e o francês combinou bem com um estilo menos convencional como o deles. Se bem que tenho o palpite que não seja língua mãe deles e prefiram mantê-lo apenas profissionalmente, algum rixa cultural de repente.
Baixem Attaque Surprise Aqui


E ouçam uma das mais normais do disco, Elle est là, confesso que a voz do vocalista pareceu com a do Zeca Baleiro, pode?? Mas eu achei :-)