Amel Bent - Un Jour d'Été 2004

Amel Bent, poxa vida, outra pérola que descobri em minhas andanças pela internet. Gente que é isso! Show de bola essa menina!! É assim que posso defini-la. Sua música é uma expressão de talento certamente. Em seu album, lançado em 2004, entitulado Un Jour d'été, ela explora um R'n'B de muito boa qualidade, que conta é claro com sua voz marcante e afinada, nos conquistando de cara com a faixa introdutória "Je suis Na, Na, Na" alegrando-nos com um 'Q' de infância que nunca se esquece.
Nascida em Joué-lès-Tours, França, em Junho de 1985, filha de pai argelino e mãe marroquina, Amel Bent viveu parte de sua vida em La Courneuve. Na juventude a música passou a ocupar um lugar especial, dividindo espaço com os estudos e seu desejo de engreçar na universidade de psicologia, porém com sua emissão no Nouvelle Star, em 2004, onde ela conseguiu o 3 lugar dentro os finalistas, mudou seus planos definitivamente.No fim do mesmo ano ela lança seu primeiro disco, o qual obtve considerável sucesso, obtendo boa colocação, o single "Ma philosofie", por exemplo, obteve 1ºlugar, sendo considerada musica revelação do ano. Co-escrita pela Rapper Diam's, só podia neh ;-). O que pé interessante na Amel é que sua voz oscila entre Alicya Keys e Mariah Carey sim senhor! Tive claramente essa impressão ao ouvir seu disco, que conta ainda com letras cheias de emoção. Segue abaixo um link pro cd, vale a pena dah uma conferida, pra quem gosta de R&B ou quer experimentar Amel bent é uma ótima pedida. Os destaques desta vez vão para as faixas: Ma philosofie, Mes racines, Ne Retiens pas tes Larmes(em dupla versão no álbum) e a tocante Le droit de l'herreur. Site oficial: www.amelbent.com

Link pro disco via email ok?

Confiram Ma Philosophie

Putumayo Presents Paris - 2006

Paris, lançado em abril de 2006, reúne grandes nomes da nova cena francesa (Nouvelle Scene). Este movimento musical, fortalecido por uma criativa e talentosa geração de cantores e compositores, reafirma uma tendência lançada em décadas passadas(anos 30 aos 60). A Chanson como é chamada acrescenta aspectos modernos à elementos da Bossa nova brasileira, ritmos latinos, jazz, reggae, pop e rock.
Tal fusão nos remete a um clima harmonioso, apresentando melodias agradáveis, belas letras e vozes impecáveis, tais como: Carla bruni, com sua rouquidão sensual, a doçura juvenil de Coralie Clément e o timbre marcante de Thomas Fersen apresentado logo no primeiro título "Au Café de la Paix". Quero agradecer a professora de francês, Josilene, do Departamento de Letras, UFCG, por ter me emprestado este disco, presto-lhe aqui, uma homenagem mais que justa, por sua colaboração em meu trabalho de divulgação da música francesa, este disco foi realmente um achado. Josi, je vous remercie beaucoup!! Destaques para as faixas: Samba de Mon Coeur Qui Bat, je reste au Lit do Pascal Parisot, notável interprete que nos brinda com uma brasilidade inconfundível em conjunto com criativos efeitos eletrônicos, Jardin d'Hiver da Keren Ann, de origem Israelense-indonésia-neerlandesa, que regravou competentemente este clássico do saudoso Henri Salvador e Quelqu'un m'a Dit da Carla Bruni, velha conhecida nossa !! Ah qse esqueçi da nota, dou 9,0, faltou mais música nesse cd, uma compilação só com apenas 12 faixas é pra lamentar, enfim coisa de europeu.

Link pro cd, O encarte tah a parte do arquivo em Rar, mas via email ok? Aproveitem, mto bom!!!

Grégory Lemarchal - La voix d'un Ange 2007 (In Memorian)

Ouvi falar dele tarde demais, Grégory Lemachal, morreu no ano passado e este álbum saiu como uma homenagem a este jovem e talentoso artista. O Grégory ficou conhecido por participar do Star Academy em 2004 e claro sair vencedor do mesmo, com 80% dos votos do público telespectador. Após muito trabalho, foi reconhecido, em janeiro de 2006 com o prêmio de revelação francofona do ano. Dono de uma voz inconfundível, Grégory Lemarchal teve uma carreira muito curta, morreu de uma doença nos pulmões, chamada mucoviscidose, caracterizada pela viscosidade anormal de várias secreções do organismo, em abril de 2007. La voix d'un Ange é uma amostra do talento do Grégory, dono de uma voz melodiosa e pra lá de afinada, ele nos conquista logo de cara com a faixa "De temps en temps", muito boa mesmo. Gostei dele de primeira e claro não poderia deixa-lo de fora desse espaço. Sabe, escuta-lo depois de sua morte tem um que de triste, tristemente agradável, lamentável mesmo. Enquanto tanta gente péssima continua viva, (risos). Bom vamos lá, só tem um ponto fraco no Grégory, na minha opinião, ele continua sendo reconhecido por essa característica, uma voz que chega nuns agudos muito fortes e isso pode não agradar, em alguns momentos, fica meloso demais, mas enfim, ele continua um excelente cantor. O álbum inclui faixas ao vivo e uma em inglês, além de uma regravação de "Con te partiro" do Andrea Bocelli. Estilo: Pop, Destaques para as faixas: De Temps en temps, Restons amis, Recevoir.

Seu último álbum lançado (in memorian) "La voix de un ange" baixem aqui.

De temps en temps para vocês conferirem

Ophélie Winter - Privacy 1999

Este é o segundo álbum da carreira da Ophélie. Lançado em maio de 1999, Privacy [French version] tem duas versões, esta aqui tem apenas 12 fixas, possuindo uma 2ª versão com bonus tracks inclusas, lançada no final do mesmo ano. Este album repercutiu bem, vendendo 1 milhão de cópias e foi a confirmação da carreira dela, visto que o No soucy!, de 1996, ficou com aquele ar de sorte de principiante, a artista loira e bonita que emplaca só de início ou coisa parecida. Aqui Ophélie Winter apresenta um R'n'B bem empolgado, misturado ao soul e mesmo new jack, pegando carona no estilo dos grupos americanos.

Achei-o um bom trabalho, mas seria bom que ela tivesse indo por um caminho mais próprio, muitos a criticaram pelo seu estilo americanisado, tenho de concordar com eles, Privacy tem musicas boas e uma batida interessante, as vezes, mas peca pelo excesso de inglês usado, fica aquela impressão que caso não agrade totalmente por ser cantado em francês, agradará um pouco porque conterá faixas em ingles, ou por conta estilo, gravado em Paris, Londres, Los Angeles e Estocolmo denota bem a influência dos produtores e aridez com que foi gravado(adorei essa colocação do Amazon.fr).
A pronuncia dela é outro ponto negativo, ficou forçada, alguns disseram que ela não falava um inglês real, vai se entender. Ophélie poderia ter melhorado mais as melodias, deixando o álbum mais audível, mas dá pro gasto. Ah! antes que eu esqueça, a faixa 11, intitulada, "Ce que je suis", é uma versão de "What a girl Wants", da Christina Aguilera, que por sinal ficou péssimoa! Os destaques deste disco vão para as faixas, 'Je marche à l'envers', 'Elle pleure' (muito boa), Je cours(bem dançante) e A Genoux. C'est tout!


Link para vocês baixarem o Cd aqui

Vídeo da música Je marche à l'envers

Camille - Le Sac des Filles 2002

Começamos Março com Camille, Ela é um dos integrantes da banda francesa chamada "Nouvelle Vague", um coletivo musical francês, que canta covers de músicas punk e new wave dos anos 80, fazendo uso do estilo Bossa nova, nascido nos anos 60. Essa parisiense de 24 anos, natural e encantadora como só ela, não é uma cantora usual. Há um ano ela era apenas uma estudante comum. Depois de formar-se em Belas Artes, matriculou-se no curso de Ciências Políticas, simplesmente pelo prazer de aprender, mas indo até o fim para garantir o diploma. Ela esteve se apresentando pela primeira vez no brasil em 2005 com o Nouvelle Vague e 2 anos depois fez uma turnê aqui, já como cantora solo.

Lançado em setembro de 2002, Le Sac Des Filles é um título com muitos significados, reflete a natureza despreocupada, a consideração e a feminilidade de sua autora, é uma gravação generosa de uma jovem de certa forma fora de sintonia com seu tempo. Em um tempo em que meninas são tratadas como objetos e a juventude é tida como sagrada, o vigor de Camille é maravilhoso de ver e ouvir; ela tem uma personalidade forte por trás de seu suave exterior.
Camille é no mínimo uma experiência diferente, uma música sem precedente, exótica eu diria, sem formulações conhecidas e palpáveis de comparações. Ela canta uma música inteligente e não comercial, preparem-se para algo novo mesmo, que vem do coração, não atendo-se as tendências do mercado da música. Foi uma vivência inusitada conhecer sua música e sua voz, muito doce e agradável, me fazendo refletir sobre muitas coisas. Confesso que ainda tem muita coisa dela que me custa ouvir e custará ao público brasileiro tão tendencioso ao já conhecido, ou seja camille é mais uma doida no meio dos sãos! (rs) Algumas músicas soarão no mínimo estranhas, como 1,2,3 e Paris, cheias de sons experimentais e joguetes de voz bem loucos, até meio inaudíveis a principio, coragem vocês conseguem!! Mas, ela nos brinda que pérolas como: Mon Patit vieux, Je ne suis pas ta chose, La demeure d'un Ciel e Ruby. De acordo com o que li, as músicas de seus trabalhos são apresentadas com inexprimível sentimento, despertando emoções fortes em homens e mulheres. "No momento, estou me concentrando em ser completamente honesta. Uma música só pode existir como resultado de um sentimento verdadeiramente forte. Essa é a minha filosofia", ela explica com a eloqüência de sempre. Dou nota: 8,0 pro Cd, confiram, experimentem. ;-)
Site oficial: www.camille-lefil.com/

Link para download do disco: Les Sac des Filles (2002) Aqui pessoas, aproveitem :D


Videozin ai pra vcs: