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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Anggun - Luminescence [2005]

Oi pessoal demorei, mas estou aqui, com mais uma postagem.
Sou suspeito a falar da artista escolhida, ouvi algumas coisas antes mas acabei nela, Anggun, porque gostei muito desse disco e gostaria de compartilhá-lo com vocês.
Luminescence, 3º album francófono da Anggun, foi lançado em fevereiro de 2005. A versão anglófona foi lançada no outono do mesmo ano e em 2006 saiu uma edição especial, com material bônus.
Fruto da co-produção de vários nomes como, Jean-Pierre Taieb e Frederic Jaffre assim como Niels Brinck, produtor da trilha sonora do filme Open Hearts, Luminescence é um disco que vale a apena ser conferido. É interessante observar que ela tem considerável projeção na França, mas escreve principalmente em inglês e conta com autores franceses para ajudá-la na adaptação das letras para o idioma francês, como Jean Fauque, Lionel Florence, Tété e Evelyn Kral.

Esse trabalho difere bastante dos anteriores, mas para mim e muitos críticos não perdeu em qualidade. Temos uma tendência rock bem marcante, sua voz pulsa em músicas mais fortes e presenteia-nos com canções mais suaves também, aspecto bem típico dos discos de variedades, mas ainda sim considero com qualidade. Être une femme com o rap da Diam's, 1º single, foi lançada ainda em 2004 e teve considerável projeção, Cesse la pluie é outro hit memorável. O disco como um todo fez bastante sucesso. Os singles deste álbum foram escolhidos por terem um apelo comercial evidente e podem a princípio enganar para quem ouve apenas essas faixas e pensa que o CD é todo assim. Não chega a ser um disco inovador na produção das músicas e no estilo, mas os arranjos dão um brilho considerável à obra que se destaca pelo conteúdo das letras voltadas para temas ligados ao amor e à questões ligadas à humanidade.
As versões b
onus apresentam remixes marcantes e um dueto com David halliday na faixa inédita Garde-moi. Essa versão francófona traz várias faixas em inglês, a exemplo Devil In My Mind, Painted e Human, ela poderia ter colocado apenas uma nessa versão, na minha opinião. Muitos títulos em inglês descaracterizam um pouco um trabalho que se propõe francófono, mas, vai entender.
Eu particularmente gostei das faixas
Cesse la pluie, Capitivité, Nous avions des ailles, Je suis libre, super pra cima e alegre, e por último C'est écrit. Apesar do inglês, anggun mostra toda a força da francofonia vinda da Indonésia neste belo trabalho, sem falar na sua beleza e sua feminilidade latentes que nos conquistam. Confiram e digam o que acharam. Merci par les visites. Visitem Anggun na net: www.anggun.com / www.anggunworld.com(cumunidade de fãs)


PS: A capa com fundo azul é da versão em inglês deste álbum

Baixem Luminescence aqui

E assistam a belíssima Cesse La Pluie :-)



segunda-feira, 16 de maio de 2011

Calogero - Si seulement je pouvais lui manquer [Single] [2004]

E seguimos Maio com mais músicas emocionantes que certamente nos farão navegar pela beleza do idioma francês e seus intérpretes mundo afora. E com essa finalidade vos trago essa bela canção que fora por mim descoberta a alguns anos, mas só recentemente soube que fora originalmente interpretada pelo nosso já conhecido Calogero: Si seulement je pouvais lui manquer . Ela é o terceiro single do álbum 3, segundo disco do Calogero.
Michel Jourdan e Julie D'Aimé (que já trabalhara com Patrícia Kaas) escreveu o texto, enquanto Calogero e seu irmão Gioacchino compuseram a música, assim como as outras faixas do álbum.
A canção título desse single é uma balada pop na qual o artista evoca a ausência de seu pai e como ele sente sua falta,
expressando que estaria feliz se tivesse convivido com o pai.
"Si je Seulement pouvais lui manquer" fez parte de muitas coletâneas francesas lançadas em 2005, como Hits For Teens, Les Plus Belles Voix 4, Hit Connection - Best of 2005, Hits Superstars 2005, Only Hits 2005 e Les Plus Belles Balades. Foi também disponibilizada no álbum Solidarité Asie, um disco com fins altruístas pelos povos asiáticos, como quarta faixa.
Essa canção foi executada pela Calogero durante seus primeiros concertos e foi, portanto, incluída no álbum ao vivo Live 1.0 (faixa nove, CD 1). Ela já foi interpretada por outros artistas, a citar: Em 2007, pela Amel Bent, Francis Cabrel, Jean-Jacques Goldman e Raphaël para o álbum Les Enfoirés 'La Caravane des
Enfoirés", e por último, em 2008, pelo coral infantil Vox Angeli em seu álbum homônimo (segunda faixa, 3:06).
Foi através do Vox angeli que eu descobri esta belíssima canção. Com certeza vocês a apreciaram também.
Esse single teve relativo sucesso e alcançou excelentes posições nos charts de vários países francófonos e ganhou o prêmio Victoires de la Musique de 2005 como melhor canção original do ano. Bem merecido diga-se de passagem.
A outra faixa desse single chama-se Les Électrochocs e fala dos altos e baixos do amor. Os eletrochoques que levam um relacionamento ao fracasso. Muito boa. O Calogero lembra muito o Stanislas pela sua instrumentação com ares de orquestra. Eu gostei especialmente pelo uso dos instrumentos de corda com a soberania das guitarras, que dão aquele toque forte e refletem a força deste sentimento. Nota 10! Curtam meus caros.


Baixem o single do calogero aqui

Assistam o clipe oficial abaixo



sexta-feira, 13 de maio de 2011

Pascal Obispo - Superflu [1997]

E brindamos Maio com um nome conhecido e estimado da música francófona: Pascal Obispo, que nos agracia esse mês com este que é de seus melhores trabalhos. Madames et Monsieurs, Je vous présente Superflu[1997].
A primeira vez que ouvi o Pascal foi em meados dos anos 90, graças ao programa Jóias da Música Francesa que apresentou-me a música Il faut du temps através de uma coletânea chamada Génération Française 3, que naquele programa apresentava as novidades da produção musical francófona. Algum tempo depois, já na universidade, tive acesso à esta mesma compilação, o que foi para mim um achado e a possibilidade de descobri grandes artistas da atualidade francesa/francófona.
Superflu é um álbum fortemente marcado pelo eletro-pop, mas marcado por baladas memoráveis. Vendendo cerca de 300.000 cópias, esse foi uma dos trabalhos que projetaram positivamente o Obispo. Na época de seu lançamento ele abria os show da já reconhecida Celine Dion. As turnês que se seguiram aconteceram com entradas esgotadas.
Vários nomes de peso participaram e colaboraram pra produção desse disco, como Jacques Lanzmann e Lionel Florence que atuaram como autores, e músicos de prestígio como Nick Ingman nas cordas (McCartney, Oasis)
. Só que, apesar de percebemos evoluções nas produções, temos um Obispo que não choca como em outros trabalhos(baixei sua discografia completa , rs ;-) )
, aspecto esse que considero muito positivo. Ele me pareceu a princípio um garoto comportado, (risos)mas pouco tempo depois bem, digamos que seu visual sofreu uma pequena reviravolta, que não agradou a muitos, mas que não repercutiu negativamente na produção do Obispo. Menos mal.
Encontramos nesse CD uma profusão de sons agradáveis, melodias tocantes, muito bom.
Apelidado de o pequeno príncipe da música pop francesa, bastante copiado pelas melodias eficazes que demonstram a agitação pós-adolescente (Superflu: redundante), acompanhadas
por sofisticados arranjos de cordas, e o tempero marcante das guitarras, pela voz versátil e suave do Obispo como nos áreos da faixa Lucy, e sem esquecer a doce e suave cumplicidade da Zazie no dueto Les meilleurs enemmis. Essa continuidade do disco é uma boa evidência de que, apesar dos ataques a todos os estilos, típico dos seguidores da "Variété", temos um artista que se estabelece, e que demonstra maturidade, deixando sua marca e um tanto de autenticidade e essência, fundamentais para o estabelecimento de um obra de qualidade.
Certamente vocês sentirão que este é um disco cheio de sons agradáveis, melodias tocantes, muito bom realmente. Eu destaco ainda outras faixas não citadas anteriormente, como a belíssima Elea e as intensas Il faut du temps e Le meilleur reste à venir. Vale a pena conferir.


Baixem o CD Superflu aqui

Assistam a belíssima Il faut du temps em seu clip oficial, muito linda!