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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Diam's - Brut de Femme 2003

Oui c'est ça, la génération nã nã, Yah yah yah c'est Diam's. Esta jovem e promissora rapper é um dos nomes de destaque deste que é um dos estilos mais promissores em termos de vendagem e publicidade e Diam's não fica atras em qualidade. O Rap não é um estilo fácil de ouvir, cansa, as vezes, enjôa pela estrutura dos sons fortes e cadenciados, da fala apressada, muitas vezes incompreensível, mas consegui escutar esse disco e gostei.
Nossa rapper se chama na verdade Mélanie Georgiades nascida no dia 27 de julho de 1980, natural de Nicosia, capital da ilha de Chipre, litoral da Grécia filha de mãe françesa e pai cipriota. O rap é a sua paixão e ela logo cedo começou a escrever suas próprias músicas. Escolheu o nome Diam's que significa: Objeto de luxo. Composto apenas por elementos naturais. Um diamante que só pode ser quebrado por outro diamante.
A partir dos 15 anos, ela começa sua carreira cantando em grupo amador, através de bairros parisienses como Bagneux e apesar do machismo frequente nesse meio sumicall o nome
de Diam's entra em cena do rap amador e nessa localidade que ela encontra em 1997, Yannick do coletivo Mafia Trece. Com ele, ela divide 2 títulos no álbum "Cosa Nostra" em 1998. Por causa de problemas no contrato, ela desiste da parceria e acha sua independência. O que impressiona e sua garra em permanecer no meio artistico participando da compilação "Le groove prend le maki" com os Neg Marrons. nese mesmo momento ela participa de turnê anti-racismo, "Sachons dire non" e canta no festival rap XXL de Bobigny. Diam's realiza, a impressionante marca de cinquanta concertos entre 98 et 99 mesmo contando com falta de estrucura professional . Em 1999 ela assina contrato com a BMG e lança seu 1º álbum intitulado Premier mandat , com produção do Blck Mozart e distribuição do selo indepentende Reel Up, obtendo participações consideráveis como Monsieur R, Driver e Vibe. Este disco inicial conheçe um sucesso apenas para estímulo dos seguintes, com vendagem de 8.000 cópias, mesmo com participações americanas do mundo do hap, como DV, Khrist e Hether B.
Apresentando-se no Francopholies ela esbarra com seu produtor até 2004, o Choukri, que a ajuda em sua profissionalização. Apesar dos problemas ela não desiste e continua em frente, em 2000
regrava uma musica conhecida do Francis Cabrel, seu ídolo, chamada Saïd et Mohamed na compilação HipHopée, onde ela realiza um dueto de destaque com Laydie Laistee, conhecida rapper da época, na música Un peu de respect . Outro duetos são feitos e várias participações em músicas de outros artistas e emissões de rádio com improvisações ao vivo que lhe rendem status e permanência na mídia. Em 2001 ela participa de outra famosa compilação com o nome "Original Bombattack" nome de um programa de rádio chamado Générations 88.2. Ela interpreta a faixa "Suzy" que conhece considerável sucesso e faz decolar sua carreira. No ano seguinte, 2002, ela recebe proposta da EMI, assinando contrato para gravação de um Maxy Vinil com duas faixas, "Pogo" e "1980", porém devido a problemas internos na gravadora seu disco demora e é lançado apenas em maio de 2003, pelo selo Hostile, o disco intitulado Brut de Femme é considerado pela Diam's como autobiográfico, abordando temas inéditos como a violência conjugal, o status das mulheres nos bairros periféricos onde vivem imigrantes de várias partes do mundo e a ausência da figura masculina na vida de uma garota. O disco é um sucesso e vende cerca de 250 mil cópias, a faixa single Dj torna-se o hit do verão francês deste ano, alcançando a marca de 700 mil cópias, simultaneamente ela participa da trilha sonora do filme Taxi 3, um ícone de destaque entre os jovens franceses.
Esse disco é muito bom, cheio de temas interessantes, faixas divertidas, com arranjos bem posicionados que garantem brilhantismo às músicas, por exemplo a faixa Où je vais, onde ela usa samples da música Tubular bells, pt.1 , famoso hit new age, do Mike Oldfield, muito bom mesmo. Os destaques deste disco vão para as faixas, Dj, Madame qui?(muito divertida com samples em rotação avançada, parece voz dos ratinhos do filme do porquinho Baby, Suzy 2003 e Évasion.


Download do disco via email, merci mes fous!!! :-)

Vídeo da música DJ, esse versão é ao vivo, a versão original deve o embed desabilitado, pena:

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Willy Denzey - Mon Royaume [2007]

E continuamos Janeiro com este que é um dos novos nomes do R'n'b francês. Willy Denzey. Antes preciso falar que foi difícil escolher quem postar, fico entre a cruz e a espada, pois nosso espaço destina-se tanto a mostrar a nova cara da música francófona/francesa, mas também abrir espaço para os grandes nomes da mesma, nomes que carregam qualidade, história, enfim, porém diante da urgência do público em conhecer o novo, vamos a ele.
Bom, antes vamos conhecer o Willy, que se tornou uma das referências atuais do R'n'b na frança. Ele nasceu em 1982, em Melun, mais foi criado em Mer sur scène, França, de origem Laotiana(Laos, na asia), o Willy Denzey foi descoberto durante o programa Graines des stars, muito popular em terras galícias destinado a revelar os novos talentos da música francesa, outros popularizaram também é verdade, mas falemos do Graines, bom em 2000 o nosso artista participou dessa emissão televisiva e foi observado por um produtor musical que viu futuro no rapaz, mais adiante ele participa do Francofolies de la Rochelle, conhecidíssimo festival de música(ver mais informações em: http://fr.wikipedia.org/wiki/Francofolies) divulgando artistas de expressão francófona/ francesa a cada ano. Denzey lança seu primeiro single, em 2002, chamado Que vous dire e no ano seguinte lança seu segundo trabalho intitulado Le mur du son, que conseguindo excelente marca de vendas, 300.000 exemplares e disco de ouro, tudo isso culmina com o lançamento, em novembro do mesmo ano, de seu 1º álbum, chamado #1. Disco este que reúne grandes nomes da cena rap/r'n'b como La Fouine, Diam's, Kader Riwan. Com a divulgação deste primeiro trabalho, Denzey ganha notoriedade e reconhecimento no mundo do r'n'b e em 2004 lança seu 2º disco, de nome Acte II, falo dele em outra oportunidade. Mon Royaume, seu 3º disco, reúne características típicas dos artistas que trabalham com R'n'b( sigla para rhythm and blues), um dos estilos musicais que mais cresceu ultimamente, porém nem sempre quantidade quer dizer qualidade, Willy não deixa nada a dever para artistas americanos, que diga seu visual de calças largas com cueca branca aparecendo ou os tênis grandes, boné virado, correntes e pingentes enormes, porém aparecendo as vezes como na capa do Cd, com uma aparência mais sóbria, estilo rapper chiq. O Willy serve bem como o referencial para o público francófono em relação às celebridades americanas, tão cultuadas. os arranjos, as batidas, as participações, entradas do rap na música, tudo bem à la american niggars alternando uma música mais agitada com uma mais calma, em geral falando de amor (risos), sem falar das influências latinas, bem destoante para um artista francófono, Vivo volando, com trechos em espanhol assim como em Mi casa es su casa. Esse disco está recheado de participações como Amerie, Marques Houston, Papoose e Cassidy.
Um problema que eu percebo nesse trabalho do Denzey é a tentativa de parecer americano, de estar na crista da onda, aderindo ao um franglês, mesclando o inglês em parte de suas músicas. A meu ver, idenpendente de ser ou não um artista com influência norte-americana, ele faz parte do mundo francófono, parece que o artista perde autonomia cultural, tentando abracar a cultura tida dominante em seu trabalho, só pra se dar bem. Ele é francófono e everia preservar esse aspecto, pelomenos reduzisse a existência do inglês, mas enfim, o mundo dos negócios como sempre atrapalhando. Um outro ponto negativo nesse disco.
Os destaques vão para as faixas Mon royaume feat. Eloquence(bem dansante), Everybody, pronuncianda de maneira que me custou a entender, mas bem alegre, Prodyge club e Reatha feat. Marques Rouston, quanto às letras do disco, quase impossível achá-las , pois esse disco surgiu no momento de rompimento do Denzey com sua antiga gravadora, o contrato foi anulado e esse disco deixado de lado, até bonzinho, mas nada espetacular em termos de conteúdo. Estilo, R'n'B, Hip Hop, Rap.
para ele vão 3 estrelas.

Link para donwload do disco Aqui

Vídeo da música Mon Royaume:


sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Les Déesses - Saveurs Exotiques [2007]

Les Déesses são a prova da diversidade cultural abarcada pelo francês. Essas belas jovens figurantes no recém-descoberto mundo do zouk apresentam um trabalho bem exótico, porém interessante para conhecermos as muitas voltas que o mundo dá. Lylah e Edene , 19 anos e Philypa, 21 são originárias da africa e uma delas do Caribe. Elas se conheceram elos muitos casting que fizeram em Paris, acabaram juntas, enveredando pelo mundo da música, lançando Saveurs Exotiques em 2007. O que é interessante notar no Les Déesses é que elas trazem um proposta nova, diferente e urbanizada do zouk, na verdade o zouk é apenas um de seus estilos, visto que em seu trabalho figuram em vários outros, dentre eles, o coupé-decalé.
Saveurs Exotiques é a fruta tropical, de sabor único e especial a ser saboreada com muito entusiasmo, caso você se deixe levar pelo ritmo dansante e envolvente do zouk, pelas batidas que nos levam ao um cenário tropical, colorido e fascinante. Confesso que em uma primeira audição simplesmente achei estranho, mas depois fui gostando de várias músicas desse cd, que pra ser sincero promete. Bailando entre o zouk, reggae, r'n'b, afrobeat e cheio de participações especiais e tão exóticas quanto o trabalho das meninas, como a Myma Mendhy em Saveurs exotiques segunda faixa do disco e o Papa tank em Danse avec moi e muitos outros., ah sem esquecer as belas vozes das meninas que dão shpow de afinação. É impossível ficar parado ouvindo as Déesses, realmente vale a pena dar uma conferida, elas tem um um ritmo que agradará em cheio os brasileiros, sabe, elas me lembram aqueles festas de reggae no Maranhão, pois é, praia, sol, cor, calor, o sabor exotico dos tropicos merece com certeza boas referências. Destque para as faixas On a changé, a versão remix tmbém vale ;-), Oye amor, Confidence e a divertida Laissez aller. estilo: Zouk, Les Déesses na Web:http://deesses-officiel.skyrock.com


O CD das Déesses vocês baixam Aqui


Vídeo da música On a changé:


sábado, 10 de janeiro de 2009

Marilou Bourdon - Marilou [2007]

Madames-Messieurs, je vous présente la jeune quebeqcoise Marilou! Revelada em um duo, numa emissão televisiva, com a consagrada Natasha St Pier em 2002, a jovem Marilou (na época com 11, atualmente com 18 anos) seduziu o público canadense e o baritono Gino Quilico com quem interpretou o que se tornaria o hit de Natal quebeqcois: " Je serai lá pour toi", essa musica é cover de There for me interpretada pela Sarah Brightman em duaeto com José Cura. René Angélil, empresário da Céline Dion, assim como a própria famosa, ao verem o potencial da garota decidiram apadrinha-la e guiar seus passos. Começou bem einh? Em 2004, realizou um dueto com Garou no single "Tu es comme ça" vendendo mais de 130.000 cópias. Após o lançamento do primeiro álbum, entitulado, "La fille qui chante" (2005), após shows e divulgação do disco, ela é convidada para participar de uma comédia musical Notre Dame de Paris no Palais du Congrés de Paris dividindo a cena com nomes conhecidos como Mélanie Renaud e Robert Marian, em 2006 começa sua turnée pelo Québec, no ano seguinte lança seu 2º álbum, entitulado apenas Marilou, do qual o Hit danser sua la lune, que na versão européia teve duo com o Merwan Rim e na quebequense foi solo. Luc Plamondon, de Notre damme de Paris, tem uma música neste disco também. Marilou, é um álbum bem interessante, com batidas pop-rock.
Este segundo disco nos traz a voz melosa da marilou, aliada à melodias agradáveis, capazes de conquistar-nos logo de cara, hits marcantes e letras positivas. Ademais, um bom trabalho musical, um pouco comercial, mas mostrando a qualidade da música que sai do Québec hoje em dia . Os destaques vão para a memorável danser sur la lune, muito bom mesmo!!, C'était écrit, Émmène Moi.
para nossa jovem e bela intérprete.

Download do disco Aqui

Aqui está clip da música Danser sur la lune:

http://www.youtube.com/watch?v=EW6DK2FGYIw ( o embed do vídeo está desativado, a moça está bem cotada, a gravadora vai logo bloqueando o material do artista, mal sabem eles o quanto isso é ruim.)

Vejam a moça em ação nessa apresentação ao vivo:



domingo, 4 de janeiro de 2009

Dima - Zaho 2008

C'est Zaho qui arrive, L'ovni arrivé tout droit de Montréal. Janeiro, 2009, ano novo, música nova, na verdade essa criatura, chamada é a mais nova sensação nas terras geladas do Québec, nome verdadeiro, Zehira Darabid ou Zahera Bar Abid, nascida em 10 de maio de 1980, tornou-se recentemente cantora de R'nB. Nascida na Argélia, antiga colônia francesa ao norte da África, em Baz Ezzouar, imigrou após completar 18 anos com sua familia, morando em Montréal nos últimos anos. Após conhecer o mundo profissional da musica através de seus produtores, dos quais, Phil Greiss produz suas músicas.
Seu primeiro disco, intitulado Dima, lhe rendeu um premio de melhor artista francês no MTV Europe Music Awards no ano passado. Recentemente foi nomeada no HRJ Music Awards na categoria Revlação Francesa do ano e o single, C'est chelou na categoria Clip do ano, e o que eu posso dizer, simplesmente uma excelente pedida no mundo do R'n'b dominado pelos americanos, ela nada deixa a desejar em termos de voz, bem forte, meio masculina, mas bem afinada, qualidade de produção, arranjos, sonoridade e hits pra lá de dansantes, capazes de animar qualquer festa. Escutem vale a pena! Dima, gíria árabe que significa, sempre (toujours en français) é um disco com produções que se assemelham às do Timbaland, cheias de batidas fortes e cadenciadas e sons bem posicionados subindo e descendo os decibéis de seus "écouteurs" fones de ouvido em francês, nos levando ao êxtase. claro quem não gosta de r'n'b não dirá o mesmo, mas sinceramente, como tudo que digo aqui, Dima foi e é uma experiência bem interessante. Destaco as faixas, C'est chelou, Dima (mesmo título do disco, iniciando o mesmo), Incomprise e F.T.T (Femme tout terrain), me lembra uma múusica d uma rapper americana chamada Sarai que sumiu após o primeiro disco, mas que tinha umas batidas que lembram essa música da Zaho. Uma curiosidade, conheci a Zaho por ela ter feito uma versão da conhecida Give it to me do Timbaland, Nelly Furtado e Justin Timberlake., que intitulou de Tu reconnais, ficou muito boa! estilo; R'n'B site oficial: www.zahomusic.com
para nossa artista.

Link para baixar o disco:
peçam-me por e-mail ;-)

Link pra Tu reconnais também via email


Vídeo da música "La roue tourne" :