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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Pauline Croze - Pauline Croze [2005]

        Pauline Croze é poesia derretida e arte que se sente, nas palavras de Anne Yven da Music Story. A este respeito, o seu primeiro álbum é uma aquarela com linhas precisas.
         Eu já tinha ouvido falar da Pauline, mas me surpreendi como uma segunda audição de seu trabalho me seduziu.
Pauline Croze, francesa de Noisy-le-sec, nascida em 4 de maio de 79, é  cantora de pop/folk e também violonista.
Ela começou a cantar e tocar guitarra quando tinha 14 anos de idade e 6 anos depois ela gravou suas primeiras demos com Quito do grupo Señor Homes. Nesse tempo ela fez sua primeira aparição em um palco. No ano de 2003 ela colaborou com Anne Claverine e Édith Fambuena do grupo The Valentins no Festival Transmusicales de Rennes, um trabalho pelo qual ela se tornou bastante conhecida. Ela também tocou para muitos músicos como de peso como Miossec, -M-, Bernard Lavilliers, Cali, Tryo e Lhasa.
Ela lançou seu primeiro álbum
em Fevereiro de 2005 e este se chamou Pauline Croze, seu segundo trabalho intitulou-se Un bruit qui court de 2007. É interessante observar que geralmente os primeiros trabalhos de um artista tendem em geral, para o estilo autobiográfico. E esse trabalho não é excepção à regra. Em faixas como « Je suis floue », « Quand je suis ivre », ou encore « Mise à nue » (canção escrita por Mickaël Furnon ), Pauline expõe sutilmente os sentimentos de uma ex-tímida, que devido às circunstâncias, procurou curar-se, felizmente. Disco de ouro duplo, Pauline Croze[2005] permaneceu no topo dos charts franceses por dois anos seguidos, levando sua intérprete ao centro das atenções.
          Autobiográfico, mas não apenas isso, PC apresenta textos que falam também do destino de mulheres feridas ou submissas,
como na faixas Tita, Femme fossile, ambas co-escritas com seu parceiro Quito, do grupo Senor Holmes. Na verdade o trabalho da Pauline mostra mais do que apenas o exercício da explosão de sonhos pessoais. Existe  generosidade e caráter por trás  da voz aveludada dessa moça, por exemplo na faixa Jeunesse affamée.
          O forte desse disco, além da voz incomum da Pauline, são os textos bem acabados e as melodias cativantes, uma música dotada de uma aparente simplicidade, mas que nunca cansamos de ouvir, realmente um trabalo interessante, temperado pela voz da Pauline, autêntica, um pouco grave, mas suave ao mesmo tempo, com uma certa sensualidade, intensificada pelo penteado que lembra uma francesa típica. 

          Outra coisa que gostei muito nesse disco foi a sutil sensação de ritmo que ele apresenta. Uma sonoridade agradável, marcada pela bossa suave do violão e pelo balanço trazido pelos metais(trompete, trombone, saxofone), além das cordas e guitarras elétricas, que impulsionam as canções e nos fazem viajar.
        Ouvindo as 12 faixas desse disco da Pauline, entendi o porque de seu sucesso estrondoso. Quemrem conhecer mais sobre a artista desse mês, cliquem,  Aqui, endereço de seu facebook oficial. Estilo: Variété(variedades) como eles costumam classificar na França.




Baixem o CD da Pauline Aqui.


E confiram mais um de seus trabalhos aqui, o vídeo da música T'es beau.


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