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quinta-feira, 17 de março de 2011

Kelly Joyce - KJ[2001]

Em busca de algo interessante pra postar, descobri uma beldade negra da música francesa dos tempos atuais. Seu nome, Kelly Joyce. E sobre ela e seu trabalho que delinearei algumas linhas.
Nascida em terras francesas, sua origens remontam à nobres africanos, do Zaire e do Egito. Seu porte realmente é de uma princesa. Criada em Romagna (Itália) , não tinha 20 anos ainda quando lançou seu primeiro disco, intitulado JK (iniciais de seu nome), tornando-se famosa pelo Hit "Vivre la vie", seu primeiro single, lançado em 2000.
Com uma voz que lembra grandes nomes da música, como Catherine Ringer, Muriel Moreno e Grace Jones, Kelly Joyce figura facilmente pelo hall dos artistas atuais que valem realmente vale à pena ouvir. Ela nos encanta com uma produção memorável. Esse disco sim, eu recomendo seguramente.
Eu ouvi seu nome pela primeira vez, em coletâneas de música francesa contemporânea, como V.A - Greatest french hits in Europe e realmente me encantei. Este seu prim
eiro trabalho foi produzido na itália, mas privilegiando a língua francesa, "Vivre la vie" foi a música carro chefe que o fez ganhar notoriedade em terras hexagonais, além claro, das italianas.
Apesar do predomínio da língua francesa, logo descobrimos que JK é um álbum ricamente variado: canções francesas, já mencionadas, como "Avec L'amour", segundo single na Itália, apresentada em duas versões, "Cherchez la femme", também em duas versões, porém já aviso que prefiro a francesa, temos também a presença do dialeto crioulo na faixa "Doudou MWIN", e em Inglês t
emos "Moonlight Tango" e "You better run", ou uma mistura de línguas à la Pink Martini. Muito bom. Algo me surpreendeu ainda mais nesse disco, foi ter me deparado com uma belíssima versão de Close to you, do The Carpenters, simplesmente transcendental!
Se por um lado temos um mix de idiomas, por outro, temos também uma diversidade de estilos que compõem uma obra original, que e rapidamente pode ser conferida
.
Não há como definirmos o estilo do álbum, inicialmente ele me pareceu bem R'n'B, mas logo em seguida ouvi uma mistura de jazz e soul, doce e envolvente. Ainda pode-se notar um toque arábico e zouk em algumas faixas. Influências de grandes nomes como Propellerheads e Massive Attrack também podem ser percebidas, a faixa avec l'amour é exemplo disso, muito boa. E tudo tem um toque de música antiga, mas com uma roupagem atual. Bem pós-modernidade, renovar o que já existe ou se inspirar no antigo.
Apesar do ritmo agradável, sofisticado e dançante às vezes, o tema geral das músicas é o bom e velho amor, um pouco decepcionante, mas cantado com poesia. Parte das letras de KJ é assinada por Ennio Rastelli, seu empresário, que demonstrou certa competência nesse trabalho.
Porém, afirmo que seria muito bom que a própria Kelly compusesse suas próprias músicas, acho interessante que o cantor tenha essa característica também, mas preciso salientar que sua interpretação é bastante original, seu acento no francês, um jeito meio que debochado de cantar, um alongamento dos sons, deixou a coisa toda bem interessante.
Sua mãe, Emmanuelle Vidal da Fonseca, também contribui na escrita das letras. Quanto às demais composições, são todas assinadas pelo produtor e guitarrista Paul Manners (também compositor), pelo tecladista, Francesco Benedita e pelo Davide Esposito.
E com minhas palavras finais encerro essa postagem, esperando que vocês descubram também o talento de Kelly Joyce, um disco cheio de sensualidade, suavidade e alegria. Ela é certamente uma artista que soube deixar sua marca competentemente e que merece uma chance em vossos tocadores de mp3. Profitez 'la femme'.
Estilo: R'n'b, Pop, Jazz, Soul Music. Visitem seus espaços virtuais oficiais, para mais conhecerem da Kelly Joyce:
www.kellyjoyce.com/ ou http://www.lastfm.com.br/music/Kelly%20Joyce


Baixem KJ aqui

Confiram Vivre la vie, muito bom esse clipe:


2 comentários:

fábio codevilla disse...

teu blog é excelente!
parabéns!

Ribamar Bezerra disse...

Valeu Fábio,
volte sempre :-]