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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Bénabar - Infréquentable [2008]

Um disco inusitado, um cantor de estilo incomparável visto sua música inigualável. Figurando entre os novos nomes da música francófona contemporânea, Bénabar, de nome Bruno Nicolini, nascido em 16 de junho de 1969, em Thiais, cresceu todavia, na periferia parisiense e tornou-se cantor ao acaso, graças ao pedido de um amigo que lhe escrevesse letras de música, até que um dia ele mesmo decidiu lançar-se no meio musical, adquirindo seu nome artístico através do trocadilho do nome Barnabé, como chamam na frança, o Verlain, forma de gíria que utiliza a inversão de sílaba e letras de um nome pra formar um outro, e assim temos Bénabar. Começando, timidamente, ele hoje assume um papel importante na música francesa.
O que mais me chama a atenção é como esse disco me conquistou, eu o vi em destaque no site www.amazon.fr e resolvi baixar, porém, já havia tido contado com o Bénabar a algum tempo atrás através de uma revista, Le nouvel observateur, que trouxe, em uma de suas edições um dossiê sobre a música francófona atual, sem falar na coincidência em encontrá-lo no método de que usei na turma de francês III , na verdade ainda uso, tem uma música de Bénabar lá, Y a une fille qu'habite chez moi, um de seus grandes sucessos quase não o postava, Bénabar não tem uma música fácil, nada comparável a nível de Brasil, realmente configurou-se como um desafio escutá-lo até o fim e julgá-lo com honestidade que lhe é devida, seria injusto simplesmente falar mal, baseando-me na não tão boa recepção de sua musicalidade. Ele é tipicamente francês, tem algo consigo que nos remete imediatamente às terras galícias.
Nas palavras de Loïc Picaud, Bénabar é um palhaço triste contador de historias engraçadas. e Infréquentable comprova este fato, é um disco alegre mais capaz de nos fazer é sem dúvida um disco memorável, bem arranjado, cheio de emoção, divertido, mas capaz de nos fazer pensar nas coisas do dia-a-dia. Infrequentable, repinta o universo de Bénabar unindo cordas e ao que parece uma panderola ou algum instrumento de percussão a letras de teor amargo, porém interessante, falando de temas ligados ao cotidiano, aos amores, às coisas simples que ganham um tom todo especial. Os destaques vão para L'effet papillon primeiro single e música de abertuda do álbum, muito boa com um refrão fácil de assimilar, Pas du tout, muito divertida, ela me pareceu com alguma musica que já escutei, tive um déjà vu quando a ouvi pela primeira vez, Les números, é outro hit memorável, além desse não podemos esquecer Voir sans être vu, muito bem arranjada, porém triste e melancólica. Depois de tudo isto vem a parte ruim, é preciso falar da parte ruim, pois nem tudo são flores, existem as decepções, como a inaudível Infréquentable, última faixa do disco que não agradou mesmo, não pela letra, mas pela sonoridade, ainda temos Tout vu, tout lu, que também deixou a desejar em sonoridade, no demais eu gostei muito do álbum! Está marcando esse meu período de estágio para conclusão de curso, oh lah lah estou correndo que nem louco! Querem conhecer mais sobre o Bénabar? visitem http://www.benabar.com/ ;-)


Se quizerem o disco baixem aqui

Video de l'effet papillon, primeiro single lançado


2 comentários:

Lu disse...

Salut...
realmente as letras são difíceis de entender de primeira mas vale a pena insistir e pesquisar pq as músicas dele são muito divertidas. Umas das minhas preferidas é Le Diner (não sei de que cd é), conhece?
Sempre que passo por aqui tenho boas surpresas!
Bises

Ribamar Bezerra disse...

Que bom que gostou Lu, prepare-se que vem mais coisa por aí ;-)

Bises